sábado, fevereiro 1, 2025
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Correios atribui impacto de R$ 2,2 bi à ‘taxa das blusinhas’

O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, afirmou nesta sexta-feira, 31, que a taxação federal de 20% sobre as compras de até U$ 50 (cerca de R$ 290 na cotação atual) gerou um impacto negativo de R$ 2,2 bilhões no faturamento da estatal. 

O déficit total da empresa em 2024 foi de R$ 3,2 bilhões, o maior prejuízo da história dos Correios no período de um ano. O valor supera o déficit de R$ 2,1 bilhões registrado em 2015, durante o governo de Dilma Rousseff (PT).

De acordo com informações do portal Poder360, os números apresentados sobre a “taxa das blusinhas” estão superestimados. Na verdade, o prejuízo dos Correios com a tributação varia entre R$ 500 milhões e R$ 700 milhões. 

Em 2021, no auge das importações durante a pandemia, a receita dessas operações foi de R$ 1,5 bilhão. Ao ser questionado sobre essa discrepância, Santos não comentou. Em 3 de dezembro, os Correios haviam declarado que a tributação das compras internacionais foi uma das razões para a queda na receita.

A estatal informou também que a projeção de receita para 2024 caiu de R$ 22,7 bilhões para R$ 20,1 bilhões, o que representaria um crescimento de 1,5% em relação a 2023. 

“As medidas administrativas adotadas reduziram a projeção de despesa de R$ 22,5 bilhões para R$ 21,9 bilhões, representando uma redução de 1,8% (R$ 600 milhões) em relação a 2023”, disse a estatal. 

“Churrasqueiro de Lula” preside os Correios

Presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos tem 47 anos, é advogado e foi indicado ao cargo pelo Prerrogativas, grupo de juristas alinhados com o presidente Lula. O grupo atua contra as acusações relacionadas à Lava Jato. 

Fabiano é membro do “Prerrô”, como o coletivo é chamado, e mantém uma relação de amizade com o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), filho do ex-ministro José Dirceu. Ele também é popularmente conhecido como o “churrasqueiro de Lula”.



Via Revista Oeste

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