quinta-feira, novembro 14, 2024
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Corredor morre durante meia-maratona em São Paulo

O maratonista Marcelo Mariano da Silva morreu no último domingo, 10, durante uma prova de 21 quilômetros na cidade de São Paulo. O corredor de 52 anos caiu quando estava prestes a completar os 19 quilômetros da meia-maratona. Testemunhas disseram que o atendimento médico demorou cerca de 30 minutos para chegar ao local.

A empresa TTK Marketing Esportivo supervisionou o evento. A corrida Meia de Sampa começou na Avenida Henrique Chamma, no bairro do Itaim Bibi. De acordo com a Rede Globo, a vítima não tinha problemas de saúde e estava com os exames atualizados.

Em entrevista à emissora, a corredora Stephanie Aranda disse que viu Marcelo no chão quando estava perto de completar 19 quilômetros. Stephanie realizou a meia-maratona com a mãe, que é enfermeira.

“Alguns atletas estavam tentando socorrê-lo”, afirmou a maratonista. “Minha mãe é enfermeira. Então, ela parou para prestar socorro. Eu pedi ajuda para um rapaz da organização, que estava de moto. O atleta [Marcelo] voltou depois de a minha mãe realizar a massagem cardíaca, mas ainda estava inconsciente.”

Stephanie disse que saiu em busca de uma ambulância. A corredora afirmou que viu duas unidades móveis de prontidão durante a corrida.

“Não localizei a ambulância durante os dois quilômetros que corri”, explicou a atleta, que espalhou o ocorrido para as pessoas presentes.

O atendimento à vítima em São Paulo

Durante a meia-maratona em São Paulo, a esportista disse que ligou para a ambulância enquanto voltava para o lugar que a vítima estava. Segundo ela, a unidade de atendimento chegou ao local enquanto procurava pelo socorro.

“Foram mais de dez minutos esperando ajuda”, relatou a testemunha. “E digo dez minutos a contar do momento em que nós o vimos no chão, pode ser que tenha sido mais tempo.”

Stephanie usou um megafone para tentar localizar algum familiar de Mariano. Sem sucesso, ela correu para o espaço onde ocorria as premiações para fazer o anúncio. A corredora afirmou que os organizadores fariam o anúncio somente depois da entrega das medalhas.

“Expliquei que provavelmente o atleta teve um problema de saúde e que se tivesse alguém da família no evento, eles precisavam saber”, afirmou. “Mesmo assim não anunciaram e, nisso, peguei o microfone deles.”

Via Revista Oeste

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