sexta-feira, janeiro 10, 2025
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Corpo de fotógrafo brasileiro é encontrado em Paris

O corpo do fotógrafo brasileiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, foi encontrado no Rio Sena, em Paris, na França. Ele estava desaparecido desde o dia 26 de novembro de 2024.

O Consulado do Brasil em Paris confirmou à mãe, Marta Maria, a descoberta feita no último sábado, 4. Para identificar o corpo, os peritos tiveram de fazer exames de DNA.

Em estado avançado de decomposição, o corpo não apresentava sinais de violência. As autoridades francesas registraram a causa oficial da morte como afogamento.

Além disso, as condições climáticas no dia do desaparecimento, com temperaturas entre 8°C e 10°C, sugerem que o frio extremo das águas do Rio Sena possa ter contribuído para uma hipotermia.

Contexto do desaparecimento e últimas atividades do fotógrafo

A forte correnteza do rio também pode ser perigosa para quem não está acostumado a nadar no local. Sousa estava em Paris desde o começo de novembro. Ele foi à capital francesa para fotografar o casamento de amigos brasileiros e aproveitar para visitar a cidade.

Câmeras de segurança registraram Sousa deixando seu celular em um vaso em frente a um bistrô próximo ao rio, mas não mostram o momento em que ele teria entrado na água. 

A mãe de Flávio, que enfrenta problemas cardíacos, ainda não havia se pronunciado publicamente sobre a situação até a tarde desta sexta-feira, 10.

Amigos da família relataram que ela está profundamente abalada com a confirmação da morte do filho. O Itamaraty, por meio do Consulado em Paris, está prestando assistência consular à família.

Procedimentos consulares e apoio à família

O governo federal destacou que, em casos de morte de cidadãos brasileiros no exterior, como na França, o Consulado emite uma certidão de óbito com base no documento francês.

Fotógrafo está desaparecido há cinco dias | Foto: Reprodução/Redes sociais
Fotógrafo estava desaparecido desde novembro do ano passado | Foto: Reprodução/Redes sociais

Esse documento, no entanto, deve ser registrado no Brasil para que os familiares possam seguir com os procedimentos legais necessários.

Além disso, quando a família não possui parentes na França, o Itamaraty oferece suporte na intermediação com agências funerárias para o transporte do corpo ou das cinzas, conforme a decisão da família.

Comunicação oficial e privacidade

Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que, nesta quinta-feira, 9, o Consulado-Geral do Brasil em Paris recebeu, com pesar, a informação da polícia francesa sobre a morte do brasileiro.

O Itamaraty também afirmou que não pode divulgar detalhes específicos sobre o caso, em respeito ao direito à privacidade dos envolvidos e em observância às normas da Lei de Acesso à Informação.



Via Revista Oeste

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