quinta-feira, novembro 28, 2024
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Corinthians: Votação para impeachment de presidente terá segurança da PM

O presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Romeu Tuma Júnior, solicitou segurança reforçada para a votação do possível impeachment do presidente Augusto Melo.

Tuma terá um reforço nos agentes privados de segurança além de ter solicitado apoio da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo com o esquema de segurança no Parque São Jorge, sede do Timão e local da votação.

A data de votação foi trocada do dia 28 de novembro para 2 de dezembro por uma questão de segurança. Nesta quinta-feira (28), o clube receberá um jogo de basquete e estará aberto para os sócios. Na segunda-feira, o Parque São Jorge é habitualmente fechado para o uso social.

Em nota sobre a votação, o conselheiro explicou que pediu ajuda à Secretaria de Segurança Pública, pois “tendo em vista as ameaças constantes recebidas nas redes sociais, mídias, pichações, áudios e cartazes dentro das dependências do próprio Parque São Jorge”. A decisão foi tomada na última quarta-feira (27), após reunião com a Polícia Militar do Estado de São Paulo.

  • Deliberação sobre o motivo da Convocação da Reunião;
  • Palavra do Presidente da Comissão de Ética e Disciplina do Conselho Deliberativo pelo tempo regimental para leitura e sustentação do parecer da Comissão;
  • Prazo regimental para defesa oral/sustentação oral do Presidente da Diretoria ou de seu representante legal; Votação em escrutínio secreto pela Destituição ou não do Presidente da Diretoria;
  • Proclamação do resultado e providências estatutárias, em sendo o caso.

Em 26 de agosto, um grupo com cerca de 90 conselheiros de diversas chapas e alas políticas diferentes do Parque São Jorge, chamado “Movimento Reconstrução SCCP” enviou o documento com as assinaturas para Romeu Tuma Jr., presidente do Conselho Deliberativo do Timão. O movimento se considera “apartidário”.

Entre os principais questionamentos do grupo, estão o patrocínio da Vaidebet e a questão da intermediação do contrato, que virou uma das grandes polêmicas da gestão de Augusto Melo.

O grupo se baseia, principalmente, no Artigo 106 – Inciso B, do estatuto do clube , que diz que “acarretado, por ação ou omissão, prejuízo considerável ao patrimônio ou à imagem do Corinthians” é um motivo “para requerer a destituição dos administradores (Presidente da Diretoria ou de seus Vice-Presidentes)”, além de “infringir, por ação ou omissão, expressa norma estatutária.”

Via CNN

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