O Corinthians venceu o Cruzeiro por 1 a 0 na Neo Química Arena e é campeão da Supercopa do Brasil Feminina pela terceira vez. O gol do Timão foi marcado por Duda Sampaio aos dois minutos do segundo tempo.
O Cruzeiro teve dois gols anulados. O primeiro foi aos seis minutos de jogo, que não foi validado por impedimento. No final da partida, Byanca Brasil chegou a empatar, mas o juiz anulou por um toque de mão da jogadora antes de finalizar.
O primeiro tempo da partida foi bem disputado entre as duas equipes. O Cruzeiro chegou a balançar as redes, mas o VAR assinalou impedimento no início da jogada. Jogando em casa, o Corinthians manteve maior posse de bola, mas as Cabulosas deram boa resposta à pressão adversária com bons contra-ataques.
A artilheira Byanca Brasil foi bastante acionada, mas não teve sorte nas finalizações. A primeira etapa terminou com boa chance para o Corinthians, com Gabi Portilho finalizando do lado de fora da rede cruzeirense.
A etapa final começou com efetividade corintiana. Aos dois minutos, Duda Sampaio fez valer a lei do ex e balançou as redes, em cobrança de falta. A partida seguiu com mais oportunidades criadas pelas donas da casa e a goleira Taty Amaro, do Cruzeiro, fez boas defesas.
Na reta final, o Cruzeiro melhorou e chegou até empatar com Byanca Brasil, aos 43 do segundo tempo. No entanto, após revisão do lance no VAR, foi apontado toque de mão da jogadora do Cruzeiro. O lance gerou reclamação por parte da equipe celeste.
O Corinthians, ao levantar o troféu da Supercopa Feminina, garantiu a premiação de R$ 600 mil. As finalistas já haviam faturado R$ 400 mil em premiação por chegar à grande final.
Nesta edição, de acordo com a CBF, a premiação total é de R$ 1 milhão e aumentou 25% em relação ao ano passado. Em 2023, a entidade máxima do futebol pagou R$ 500 mil ao vencedor e R$ 300 mil ao segundo colocado. Em 2022, primeiro ano de disputa do torneio, os vencedores não receberam premiação.
A equipe do Corinthians é uma das mais estabelecidas no futebol feminino sul-americano. A equipe venceu, em 2023, o Paulistão, a Libertadores, o Brasileirão e a própria Supercopa. No total, são 17 títulos desde a ativação da equipe em 2016. O ex-técnico da equipe, Arthur Elias, hoje treina a Seleção Brasileira após o “ano dourado” de 2023.
A Supercopa Feminina é o primeiro título do técnico Lucas Piccinato no comando das Brabas Corintianas, competição esta que é dominada pelo Timão. Todas as três edições do torneio foram vencidas pela equipe paulista. Nas outras duas, realizadas em 2022 e 2023, o Corinthians se sagrou campeão, diante do Grêmio e do Flamengo, respectivamente.
Além disso, nas oito partidas disputadas na competição ao longo destes anos, as Brabas possuem oito vitórias, somando 100% de aproveitamento.
Corinthians: Kemelli; Isabela, Tarciane, Mariza, Yasmim; Ju Ferreira (Vitória Yaya, aos 27min 2ºT), Gabi Zanotti (Vic Albuquerque, aos 27min 2ºT), Duda Sampaio; Gabi Portilho (Eudimilla, aos 46min 2ºT), Jaqueline (Fernandinha, aos 45min 2ºT) e Milene (Jheniffer, aos 34min 2ºT). Técnico: Lucas Piccinato
Cruzeiro: Taty Amaro; Límpia Fretes, Camila Ambrózio, Vitória Calhau, Ana Clara (Isa Fernandes, aos 38min 2ºT); Paloma Maciel (Gaby Soares, aos 19min 2ºT), Rafa Andrade (Rebeca, aos 37min 2ºT), Maii Maii (Mari Pires, aos 19min 2ºT); Fabiola Sandoval (Fernanda Tipa, aos 47min do 2]T), Byanca Brasil e Marília. Técnico: Jonas Urias
Gols: Duda Sampaio (02min 2ºT)
Cartões amarelos: Clara, aos 21min do 1°T; Isa Fernandes, aos 45min 2ºT (Cruzeiro); Isabela, aos 39min 2ºT (Corinthians)
Motivo: Final da Supercopa Feminina
Data, horário e local: domingo, 18 de fevereiro de 2024, às 10h30 (de Brasília), na Neo Química Arena
Público presente: 33.424
Árbitro: Déborah Cecília Cruz Correia
Auxiliares: Bárbara Roberta da Costa Loiola e Maira Mastella Moreira
VAR: Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro