O Corinthians publicou nesta terça-feira (30) o balanço das demonstrações financeiras referentes ao ano de 2023. As receitas totais somaram R$ 1 bilhão, com crescimento de 92,5% em relação ao ano retrasado. As receitas recorrentes mantiveram praticamente o patamar do ano anterior, na ordem de R$ 750 milhões.
O resultado operacional consolidado (EBTIDA) cresceu 19,3%, chegando a R$ 259 milhões no ano passado, com a Neo Química Arena. Considerando despesas, o resultado líquido ficou negativo em -R$ 49,8 milhões, incluídos os juros relativos ao financiamento da Neo Química Arena junto à Caixa. Houve um superávit de R$ 1,2 milhão.
O documento, auditado pela RSM, foi publicado na seção Transparência, no site oficial do Corinthians, depois de aprovado pelo Conselho Deliberativo do clube, em reunião ocorrida na noite desta segunda-feira (29).
No relatório, os destaques positivos foram as receitas de futebol, especialmente pelos R$ 251 milhões em repasse de direitos federativos. Foram obtidos bons resultados também nos patrocínios, com R$ 117,1 milhões, crescimento de 25% em relação ao ano anterior.
As receitas de futebol especificamente (sem considerar negociações de atletas) aumentaram em 14,9%, chegando a R$ 621,4 milhões em 2023. Em compensação, o fluxo proveniente de outras atividades do clube caiu 30%, fechando 2023 em R$ 64,3 milhões.
A reunião do conselho também revisou o orçamento de 2024, mantendo a projeção de receita bruta consolidada em R$ 1 bilhão. A previsão de principal contribuição para o ano está em patrocínios e projetos de marketing, crescendo 90,5% e chegando a R$ 283 milhões. Também prevê recuperação no resultado líquido, com –R$ 21 milhões e 57% de aumento em relação a 2023.
Em relação à performance esportiva, o clube prevê oitavas de final da Copa do Brasil e da Sul-Americana e sétima colocação no Campeonato Brasileiro (7º).