Nesta quarta-feira, 26, a Coreia do Norte disparou um míssil hipersônico na região da Península, em meio à guerra de balões e à chegada de porta-aviões dos EUA ao Sul.
De acordo com o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul, o lançamento foi realizado na manhã desta quarta-feira, 26, perto da capital, Pyongyang. No entanto, ele terminou com uma explosão em pleno voo.
Já o Ministério da Defesa do Japão informou que o projétil caiu no mar japonês, depois de percorrer mais de 200 km e atingir 100 km de altitude. Além desses dois países, os Estados Unidos também confirmaram a ação.
À agência de notícias AFP, um militar do Sul disse que o míssil emitiu mais fumaça do que o padrão. Por isso, acredita-se num problema de combustão. Agências de Inteligência da Coreia do Sul e dos EUA analisam o caso.
Lançamento da Coreia do Norte ocorre em meio a guerra de balões e chegada de porta-aviões
O lançamento do míssil ocorre depois de o Norte prometer uma “demonstração nova e avassaladora de dissuasão” ao Sul, em meio à guerra de balões entre os países da Península e à chegada de porta-aviões dos Estados Unidos a Seul.
O navio chegou ao local no último sábado, 22, para exercícios militares anuais entre os EUA, o Sul e o Japão. Nesta terça-feira, 25, o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, embarcou no porta-aviões e reafirmou a aliança com os norte-americanos.
O trio de países criticou o lançamento do míssil. Ele ainda disse que a ação viola resoluções do Conselho de Segurança da ONU e “representa ameaça a paz e estabilidade da região”.
O pacto militar intercoreano foi suspenso, no início do mês, com a crise de balões entre o Norte e o Sul. Depois de infláveis sul-coreanos com dinheiro, remédios e panfletos chegarem ao Norte, Pyongyang respondeu com o envio de centenas de balões com lixo e fezes. Aeroportos de cidades do Sul chegaram a ter voos suspensos.