A decisão da Fifa de expandir a Copa do Mundo de 2026 para 48 seleções foi tomada para dar à Escócia a chance de retornar ao torneio depois de quase 30 anos, brincou o presidente da Fifa, Gianni Infantino, ao elogiar a classificação do país para a Euro 2024 na Alemanha.
A Escócia participou pela última vez na Copa do Mundo da França em 1998, quando terminou em último lugar do Grupo A, atrás de Brasil, Noruega e Marrocos. A seleção escocesa não conseguiu se classificar para as últimas seis edições do torneio global, que contaram com 32 equipes.
Depois de alcançar a participação na segunda Eurocopa consecutiva este ano, os escoceses têm esperança de chegar à Copa do Mundo de 2026, que será sediada pelos Estados Unidos, Canadá e México — a primeira edição a ser disputada no formato ampliado.
“A Escócia se classificou de forma brilhante para a Eurocopa”, disse o presidente da Fifa à BBC Escócia no sábado (2), depois de assistir à vitória em casa do St Mirren por 2 a 1 sobre o Aberdeen, pela liga escocesa, após uma reunião da IFAB, o conselho internacional da Fifa, no país.
“Vou contar um segredo: decidimos aumentar de 32 para 48 para permitir a participação da Escócia. A Escócia terá grandes oportunidades e, se [conseguir] se classificar, tenho a certeza de que os torcedores escoceses vão se divertir muito.”
A Escócia ficou fora da Copa do Mundo de 2022 no Catar, perdendo para a Ucrânia nas semifinais da repescagem das eliminatórias europeias.
Nas oito edições da Copa do Mundo que disputou, a Escócia, que tem a segunda federação nacional mais antiga do mundo depois da Inglaterra, nunca passou da fase de grupos.