O calor intenso que tem assolado o Brasil nos últimos meses impulsionou uma demanda sem precedentes por energia elétrica, levando o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a registrar um novo recorde na demanda máxima de carga do Sistema Interligado Nacional (SIN).
Desde novembro de 2023, o Sistema Interligado Nacional tem enfrentado uma sequência de recordes na demanda instantânea de carga, um reflexo direto das ondas de calor que têm afetado o país.
Recorde de consumo de energia
O comportamento da carga foi influenciado por questões climáticas, principalmente pelas elevadas temperaturas em quase todo o país, que teve o registro de mais uma onda de calor.
ONS em comunicado
- No dia 15 de março, por volta das 14h37, a demanda atingiu a marca impressionante de 102.478 megawatts (MW), poucos dias antes do término oficial do verão.
- Desse total, notavelmente, 92,5% foram atendidos por fontes de energia sustentável.
- Além disso, foi registrado um recorde na carga média, alcançando 91.338 MW-médio.
- O ONS divulgou que os dois picos anteriores de demanda máxima foram observados em 7 de fevereiro deste ano, atingindo 101.860 MW, e em 14 de novembro do ano passado, quando a demanda chegou a 101.475 MW.
- No que diz respeito à carga média, o recorde anterior remontava a 17 de novembro de 2023, com um valor de 90.596 MW-médio.
Até quando vai durar a onda de calor?
Os últimos dias têm sido marcados por temperaturas recordes em várias partes do Brasil, mas até quando essa onda de calor vai durar? Para quem está cansado do calorzão, a chegada do outono a partir da próxima quinta-feira (21) pode dar uma boa aliviada nisso.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou um novo alerta vermelho de calor extremo que começou no último sábado (16) e dura até o fim do dia desta segunda. Entram no aviso todo o norte do estado do Paraná, e quase a totalidade dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Lembrando que um aviso do tipo já havia sido dado no dia 14.
Para saber mais, acesse a reportagem do Olhar Digital.