sábado, novembro 23, 2024
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Consórcio leva 1º lote de construção de escolas em São Paulo por mais R$ 3 bilhões

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, anunciou nesta terça-feira, 29, que o Consórcio Novas Escolas SP adquiriu o primeiro lote de escolas estaduais a serem administradas pela iniciativa privada. A Engeform Engenharia, gestora dos recursos, venceu o leilão de 17 escolas do Lote Oeste.

O consórcio vai receber R$ 3,38 bilhões durante 25 anos de contrato. De acordo com o edital, venceria o leilão a empresa que oferecesse o menor preço.

A quantia que o consórcio aceitou receber é 21,43% menor do que o teto estabelecido, de R$ 15,2 milhões. O governo estadual vai pagar, mensalmente, cerca de R$ 11,9 milhões. A concessão tem validade de 25 anos.

São Paulo
Em relação à gestão pedagógica das unidades, a Secretaria da Educação de São Paulo continuará como responsável | Foto: Reprodução/Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

Outras quatro empresas participaram do leilão. As companhias derrotadas pelo Consórcio Novas Escolas SP são as construtoras Agrimat, Jope Infraestrutura Social Brasil, CS Infra e o fundo de investimentos PCS II INFRA FIP.

As cidades que vão receber as novas unidades da Parceria Público-Privadas (PPP) são:

  • Araras;
  • Bebedouro;
  • Campinas;
  • Itatiba;
  • Jardinópolis;
  • Lins;
  • Marília;
  • Olímpía;
  • Presidente Prudente;
  • Ribeirão Preto;
  • Rio Claro;
  • São José do Rio Preto;
  • Sertãozinho; e
  • Taquaritinga.

Tarcísio acredita na inauguração de pelo menos 462 novas salas de aula com as novas escolas. Além disso, na criação de mais 17,1 mil vagas para alunos do ensino médio e fundamental.

“Entendo que a gente está dando um passo fundamental na questão da Educação”, afirmou o governador. “Estamos trabalhando na diminuição do tamanho do Estado. A gente acredita muito na participação do capital privado e, obviamente, trabalhamos um fortalecimento da regulação, porque não adianta pensar em transferir para iniciativa privada serviços se a gente não fortalecer a regulação.”

A empresa será responsável pela merenda, internet, segurança, infraestrutura e limpeza das unidades. O pagamento do governo deve variar de uma escola para outra, que pode depender do alcance de frequência e matrículas, por exemplo.

Estudantes protestam contra a Parceria Público-Privada na educação em São Paulo

O leilão ocorreu no prédio da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo. Em frente ao prédio, estudantes protestaram contra a Parceria Público-Privada na educação.

A Polícia Militar teve de conter a multidão, que segurava cartazes contra a decisão do governador Tarcísio. Autoridades também tiveram que impedir que os manifestantes invadissem o prédio.



Via Revista Oeste

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