terça-feira, novembro 5, 2024
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Conselheiros do TCE Roraima ganham R$ 1,8 mi de supersalário

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) recebem atualmente R$ 44 mil, valor que define o teto salarial para o funcionalismo público no Brasil. No entanto, em setembro de 2024, todos os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Roraima ultrapassaram esse limite de maneira expressiva, conta o Poder360.

De acordo com o TCE de Roraima, os pagamentos incluem compensações por acúmulo de funções e volume elevado de processos, além de abonos para permanência no cargo. Esses adicionais, porém, fazem parte das atribuições comuns dos cargos e, mesmo assim, resultaram em remunerações que ultrapassam o teto definido pelo STF.

Mesmo com a reforma da Previdência de 1998, lembra o portal, benefícios conhecidos como “penduricalhos” permitem que muitos servidores recebam acima desse limite, especialmente em cargos do Judiciário e de Tribunais de Contas.

Além disso, no TCE de Roraima, um caso singular envolve duas pensionistas, Rogelma Brasil e Martha Braga, que compartilham o benefício de um mesmo ex-conselheiro, Amazonas Brasil, falecido em 2011, com quem mantiveram vínculos anteriores.

Pressão em relação a supersalários

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem hesitado em adotar uma política firme de contenção de despesas. O governo federal, no entanto, enfrenta pressão para conter os chamados supersalários.

Entre as medidas aprovadas pela Câmara dos Deputados, uma proposta visa a conter os chamados “penduricalhos” — acréscimos financeiros que acabam permitindo que certos servidores públicos recebam acima do teto salarial, que é o valor pago aos ministros do Supremo Tribunal Federal.

Um projeto liderado pelo senador Eduardo Gomes busca restringir esses adicionais, mas está atualmente paralisado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, presidida por Davi Alcolumbre. A proposta abrange diversas categorias públicas, como magistrados, promotores, procuradores, e funcionários de estatais financiadas pelo governo.

Via Revista Oeste

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