quarta-feira, janeiro 15, 2025
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‘Conheço a tática da extrema esquerda’, diz jornalista alemã

A jornalista alemã Vicky Richter, intimidada pela Polícia Federal (PF) no Aeroporto Internacional de Brasília depois de tentar entrevistar Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), falou sobre a gravidade de ser chamada de “neonazista” pelo site brasileiro Forum, mídia que considera parte da “extrema esquerda comunista”.

Em entrevista ao programa News da Manhã, da rádio AuriVerde, nesta quarta-feira, 15, a alemã contou sobre as dificuldades que encontrou no Brasil a partir do momento em que tentou entrar em contato com Moraes. Ela pretende falar sobre liberdade de expressão em um documentário que está em fase de produção.

Vicky também falou sobre como se sentiu coagida pela PF ao tentar deixar o país. Mesmo com o passaporte estampado de carimbos da sua chegada ao território brasileiro, agentes a acusaram de ter entrado sem autorização, um ato criminoso em qualquer nação.

Jornalista suspeita de contato de veículo de esquerda

A jornalista informou que cerca de 40 minutos depois de enviar ao gabinete do ministro um e-mail com uma solicitação de entrevista, a reportagem do portal Forum a abordou por meio de mensagem no Instagram pessoal.

“Qual foi a atmosfera que você encontrou no Congresso Nacional? Acredita que há problemas com a liberdade de expressão?”, perguntaram.

Ela não respondeu. “Achei muito estranho, porque não havia comentado com ninguém sobre essa entrevista, além do gabinete de Moraes e de parlamentares de esquerda, os quais tentei entrevistar para ouvir o outro lado da história”. 

conheço bem essa velha tática da extrema esquerda comunista de jogar a imprensa contra a vítima, para depois criar a narrativa ideal; esquerda
Site Forum entrou em contato com jornalista alemã, mas não obteve reposta

Minutos depois do contato em sua rede social, o site publicou uma nota chamando-a, entre outras coisas, de neonazista.

“Não sei se eles sabem disso, mas, para uma alemã, isso é bastante perigoso, porque a historia sabe que os nazistas são pessoas muito ruins e que cometeram muitos crimes”, lamentou.

Alemã ressalta o perigo de táticas do comunismo

A jornalista lembrou que, “quando lemos a definição de nacional-socialismo, sabemos que o termo tem uma raiz totalmente comunista”. Ela acrescentou: “Estou longe de tudo relacionamento ao comunismo e ao socialismo; apenas luto pela liberdade de expressão”. 

Para a alemã, a atitude do repórter do Forum foi “inapropriada, antiprofissional e populista”.

“Contudo, conheço bem essa velha tática da extrema esquerda comunista de jogar a imprensa contra a vítima, para depois criar a narrativa ideal”, contou. “Depois, já sabemos o que acontece”. 

Vicky ressaltou, inclusive, que nasceu do lado comunista do muro de Berlim. “Ser chamada disso é terrível, pois sei muito bem quais são as consequências do comunismo”.

“Não sou importante, não tenho milhares de seguidores, e essa história do documentário não é sobre mim, mas sobre o que está acontecendo no Brasil”, destacou. “Nós, jornalistas, temos que ter essa consciência de que é uma agenda comunista que opera no mundo de formas diferentes. Por isso, continuemos lutando pela liberdade”.

Via Revista Oeste

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