O rapper e produtor musical Sean “Diddy” Combs, também conhecido como P. Diddy ou Puff Daddy, foi preso em Nova York no dia 16 de setembro e está enfrentando graves acusações que incluem extorsão, tráfico sexual e transporte para prostituição. As incriminações também envolvem o seu império empresarial, incluindo a gravadora Bad Boy Entertainment, fundada em 1993.
A marca funciona como uma marca da Epic Records, uma divisão da Sony Music Entertainment e é uma das gravadoras mais influentes do hip-hop estadunidense. O artista mais famoso que gravou por lá foi The Notorious B.I.G nos anos 1990. No entanto, o primeiro lançamento da Big Boy foi “Flava in Ya Ear” do rapper americano, Craig Mack, que logo lançou seu álbum de estreia em 1994.
Depois desses lançamentos, vieram canções como “Juicy” e “Ready to Die” de Notorious B.I.G. A segunda, inclusive, dominou as paradas musicais e recebeu um certificado com disco de platina dupla pela RIAA, o que o tornou um dos maiores nomes do Hip Hop e a principal estrela da Bad Boy.
Além de também gravar seus próprios sucessos por lá, como “Last Night”, P. Diddy também dirigiu algumas das canções de artistas como Mariah Carey com “Honey” e Jennifer Lopez com o single “Feelin’ So Good”.
Em 1995, a gravadora continuou o seu sucesso com o lançamento do primeiro disco do grupo Total e da cantora Faith Evans. Outro nome que também lançou álbuns pela gravadora é Janelle Monáe, conhecida pelo hit “Make Me Feel”. Por lá, ela gravou os discos “Metropolis: The Chase Suite” e “The Electric Lady”.
Outros artistas que também passaram pela Bad Boy, como o quarteto de R&B, 112, além dos rappers Mase, Yung Joc, o girl group Danity Kane e a cantora Cassie.
Apesar das múltiplas acusações, Combs se declara inocente. Sua equipe jurídica entrou com pedido de fiança, mas é provável que o artista permaneça sob custódia até o julgamento. Se condenado pelos crimes dos quais é acusado, Combs pode enfrentar uma pena de prisão perpétua.
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