O Ministério da Saúde lançou na quarta-feira, 6, a estratégia de Dimensionamento da Força de Trabalho (DFT) dentro do órgão, para ajudar a definir a lotação dos aprovados no Concurso Nacional Unificado.
Em parceria com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) será feito um trabalho para estimar a quantidade ideal de servidores para alcançar o melhor funcionamento das unidades.
Durante dez semanas, serão usados dados qualitativos e quantitativos sobre a força de trabalho, além da análise de dados. Em seguida, será definido um cronograma para implementação da estratégia nos setores do órgão.
“Especialmente num período como hoje, vivemos uma situação muito complexa nessa contemporaneidade. Temos as novas tecnologias, temos a inteligência artificial, então é importante dimensionar a nossa força de trabalho e oferecê-la todas as condições de atuar”, observou o secretário executivo do Ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa.
O Dimensionamento da Força de Trabalho também será um instrumento fundamental para definir a alocação de pessoal em todo o Governo Federal, com a abertura de novas vagas pelo Concurso Público Nacional Unificado (CPNU).
O Ministério da Saúde aderiu ao concurso com 200 vagas que serão ocupadas pelos aprovados no exame. A oferta é para o cargo de tecnologista em diferentes áreas, com exigência de nível superior.
Ministério da Saúde tem 200 vagas abertas no Concurso Unificado
(Foto: Divulgação/ GOV.BR)
Veja divisão das vagas no concurso Ministério da Saúde
As oportunidades do Ministério da Saúde estão disponíveis em quatro dos oito blocos temáticos do CPNU, que correspondem a segmentos do Governo Federal.
Veja a divisão a seguir:
Bloco 1: Infraestrutura, Exatas e Engenharias: 2 vagas
- tecnologista – Engenharia Civil ou Arquitetura: duas vagas.
Bloco 2: Tecnologia, dados e informação: 32 vagas
- tecnologista – Tecnologia da Informação: 32 vagas
Bloco 5: Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos: 177 vagas
- tecnologista – Vigilância em Saúde ambiental: 66 vagas;
- tecnologista – Gestão, monitoramento e avaliação de políticas em saúde: 71 vagas;
- tecnologista – Farmácia: 25 vagas; e
- tecnologista – Fomento do Complexo Econômico – Industrial da Saúde: 15 vagas.
Bloco 7: Gestão Governamental e Administração Pública: nove vagas
- tecnologista – Administração, Contabilidade, Economia ou Estatística: nove vagas.
Só foi possível se candidatar para um bloco temático. As inscrições foram encerradas no início de fevereiro.
A carreira de tecnologista do Ministério da Saúde terá salário inicial de R$6.662,68.
O valor será composto pela soma do vencimento básico de R$5.211,48 com a Gratificação de Desempenho de Atividade de Ciência e Tecnologia (GDACT) de R$1.451,20.
Além da remuneração inicial, o aprovado ainda receberá o adicional de titulação, que variará de acordo com a formação acadêmica. Confira os valores abaixo (somados ao salário inicial):
- especialização: R$7.655,20;
- mestrado: R$8.595,81; e
- doutorado: R$10.823,89.
O servidor ainda fará jus ao auxílio-alimentação de R$658.
Provas do concurso Ministério da Saúde ocorrerão em maio
As provas objetivas e discursivas para a o Ministério da Saúde, por meio do Concurso Público Nacional Unificado, estão marcadas para o dia 5 de maio em 220 cidades espalhadas pelas cinco regiões do país.
A aplicação ocorrerá em dois turnos. Veja:
Turno da manhã (2h30 de prova)
- Para cargos de nível médio: provas objetivas (20 questões) + redação; e
- para cargos de nível superior: provas objetivas de Conhecimentos Gerais (20 questões) + prova discursiva Específica do bloco.
Turno da tarde (3h30 de prova)
- Para cargos de nível médio: provas objetivas (40 questões); e
- para cargos de nível superior: provas objetivas de Conhecimentos Específicos (50 questões).
Para os cargos de nível superior, na parte objetiva, os concorrentes deverão responder a questões sobre Políticas Públicas e Conhecimentos Específicos, a depender do bloco temático escolhido. Na discursiva, será cobrada uma questão Específica.
No vídeo abaixo, confira entrevista com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência no Estado do Rio (Sindsprev RJ), Sidney Castro, sobre a carência no Ministério da Saúde e a necessidade de um concurso com mais vagas: