Fazer oposição não é tarefa para qualquer um. É necessário ter dignidade e coragem para resistir aos encantos e às ofertas do poder estabelecido, o que seguramente não é o caso dos adesistas tucanos que foram cair no colo de Fábio Novo, o candidato do Palácio de Karnak.
Luciano Nunes, o líder dos adesistas, mudou de lado alegando uma quebra de acordo por parte de Sílvio Mendes. Conversa fiada. Na verdade, muito presunçoso, o que ele queria mesmo era que o ex-prefeito, primeiro colocado nas pesquisas, renunciasse à candidatura para que ele fosse o candidato.
O ex-deputado de Oeiras alegou que optou por Fábio Novo por ser uma pessoa “humilde e tê-lo procurado”. Que desculpa mais esfarrapada essa! O político decente procura sempre contemplar os interesses da população e não os seus próprios e mesquinhos interesses.
O teresinense quer competência e integridade no Palácio da Cidade, qualidades que Sílvio Mendes tem de sobra e que o diferenciam de seus adversários. Foi por essa singela razão que foi eleito, em duas oportunidades, prefeito de Teresina, com gestões aplaudidas pela população.
Não há muito o que dizer sobre os demais “adesistas” que a imprensa tupiniquim, por razões óbvias, festeja e dá amplo destaque, afinal entre eles, raro são os que têm alguma expressão eleitoral e credibilidade.
A imprensa governista sabe disso, mas fez um grande barulho em torno das “adesões” para justificar as gordas verbas que recebe da CCOM e, em muitos casos, o contracheque dos jornalistas de aluguel. Apenas isso.
Nada, porém, mudou no cenário eleitoral de Teresina. Sílvio Mendes continua imbatível, apesar do empenho do governo petista no aliciamento de falsos líderes e do apoio da imprensa local, que não esconde de que lado está.