Muitos até tentam, mas prever o futuro (ainda) é impossível. No entanto, isso não nos impede de imaginar como será a aparência dos humanos daqui a um milhão de anos, por exemplo. Para isso, é possível analisar as consequências de fatores ambientais, o que pode nos dar um caminho a seguir.
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Humanos mais frágeis e tecnológicos no futuro
Cientistas explicam que a temperatura do planeta é um bom indicador de como serão as coisas no futuro. Isso acontece porque o calor (ou frio) causam impactos na nossa pele, além de causar mudanças significativas nos alimentos disponíveis. Isso significa que é possível, a partir de modelos climáticos, até mesmo prever o que os nossos parentes do futuro comerão (desde que ainda existam condições para a vida na Terra até lá).
O avanço da seleção natural, dizem os especialistas, pode resultar no desenvolvimento de cérebros maiores nos humanos. Com o aperfeiçoamento ainda maior das tecnologias, no entanto, devemos ficar cada vez mais frágeis, em função da menor necessidade de esforços físicos.
Uma das possibilidades levantadas é que o nariz e a boca encolham a ponto de ficarem vestigiais, conferindo uma aparência mais igualitária a todos.
Independentemente da aparência humana daqui a um milhão de anos, pesquisadores parecem unânimes ao afirmar que as pessoas do futuro terão grandes dificuldades de nos olhar como seres da mesma espécie. É mais ou menos o que acontece hoje com o Homo erectus, que viveu há cerca de 1,80 milhões de anos.
Seres menos humanos?
- Uma das apostas para o futuro é que os humanos usarão edição de genes para tentar produzir exemplares modificados e (quase) perfeitos.
- Estas modificações todas podem aproximar os seres humanos de ciborgues, ou até mesmo em humanoides não biológicos.
- Há também quem defenda que daqui a um milhão de anos, o que conhecemos como humanos tenham se tornado apenas consciências digitalizadas, em rede desencarnadas e ancoradas a algum servidor.
- Essa ideia tem relação com o transumanismo, a crença de que o ser humano não é baseado na forma biológica, mas em alguma essência além dela.