O Celular Seguro é uma plataforma que auxilia brasileiros em caso de furto ou roubo. Nestes casos, o aplicativo oferece a opção para registrar uma ocorrência, que emite um alerta para operadoras e instituições financeiras sobre o incidente para que possam bloquear acessos. Saiba como registrar uma ocorrência.
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O registro de ocorrência pode ser realizado tanto pelo aplicativo para Android e iOS quanto pela versão web. Por ser uma situação que envolve o furto, roubo ou perda do celular, priorizaremos o procedimento feito pelo computador. O processo, no entanto, é similar para todas as plataformas.
Além disso, o registro deve ser feito pela conta Gov.br do proprietário do celular ou pelo cadastro da pessoa de confiança definida previamente no sistema do Celular Seguro.
Confira o tutorial seguir
- Acesse o Celular Seguro
Abra o aplicativo no seu celular ou entre na versão web (celularseguro.mj.gov.br).
- Se não estiver conectado, faça login com a sua conta Gov.br
É importante fazer login com a conta na qual o telefone está cadastrado ou de uma pessoa de confiança definida previamente registrar o celular.
- Inicie o registro da ocorrência
Clique em “Registrar Ocorrência” e escolha se é um dos seus telefones ou o celular de uma pessoa de confiança.
- Emita um alerta
Na linha do celular que foi furtado, roubado ou perdido, clique em “Alerta”.
- Preencha a ficha
Indique o dia e a hora do incidente. Depois, registre o tipo de situação. Por fim, aponte a localização do furto, perda ou roubo.
- Envie o alerta
Clique em “Emitir” para concluir o registro de ocorrência.
- Guarde o número de protocolo.
O que, de fato, acontece ao registrar uma ocorrência?
Apesar de ser uma ferramenta que ajuda a coibir a ação de criminosos, o Celular Seguro não bloqueia o celular. Mas ele envia alertas para operadoras e instituições financeiras para bloquear a linha e contas bancárias. Assim, se torna mais complicado para invadir perfis de redes sociais, por exemplo.
O processo também agiliza a restrição de IMEI do aparelho para evitar que seja reutilizado com outra linha de telefone. Este processo, no entanto, não é imediato.
O governo também firmou parcerias com instituições financeiras para impedir que criminosos acessem as contas bancárias. Já a ação a ser tomada após a abertura da ocorrência depende de cada empresa. Confira a lista disponível nos termos de uso do aplicativo nesta terça-feira (19):
- Banco Pan: processo de validação biométrica para redefinir o acesso ao aplicativo;
- Banco Inter: processo de validação de vida para acessar o app novamente, bloqueio das carteiras digitais (Carteira do Google, Apple Pay e Samsung Wallet) e tempo máximo para suspensão temporária dos serviços bancários realizados remotamente 30 minutos após a abertura da ocorrência;
- Sicoob: bloqueio do dispositivo para realizar transações financeiras em até 10 minutos;
- Caixa: processo de validação biométrica para acessar ao app novamente e bloqueio das carteiras digitais em até 10 minutos após a comunicação da ocorrência;
- XP Investimentos: bloqueio imediato de contas e cartões do grupo XPInc e comunicação aos clientes para informar a restrição;
- Santander: bloqueio imediato de acesso ao app;
- Banco Safra: suspensão temporária aos acessos dos canais digitais em até 10 minutos após a comunicação da ocorrência;
- Banco do Brasil: bloqueio do canal mobile em até 30 minutos após a ocorrência;
- Itaú: bloqueio de acesso ao app e da carteira digital em até 10 minutos após a abertura da ocorrência;
- Sicredi: suspensão temporária dos serviços bancários remotamente no prazo de 30 minutos após o registro do incidente;
- Bradesco: suspensão temporária dos serviços remotamente em até 30 minutos após o registro da ocorrência.
Vale lembrar que, para rastrear e bloquear o celular de fato, é preciso utilizar as ferramentas nativas do Android e do iPhone. A Samsung e a Xiaomi também contam com soluções próprias e nativas para esse tipo de serviço.
Com informações de Ministério da Justiça e Segurança Pública