sábado, novembro 23, 2024
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como funciona fraude da falsa central

Uma coisa é certa, a criatividade dos criminosos não tem fim! Não é à toa que somente no ano passado os golpes digitais aumentaram até 35%, segundo uma pesquisa do site TI Inside. Além disso, as fraudes relacionadas às instituições financeiras lideraram às ameaças em 2023. E pelo que tudo indica em 2024 não será diferente, pois já ganhou popularidade um novo esquema fraudulento, o golpe do 0800.

De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o golpe já está acontecendo desde o ano passado, quando a organização emitiu um alerta para o golpe da falsa central. Mas em que consiste essa manobra criminosa? Como os golpistas estão agindo e como se proteger? Confira!

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Como funciona o golpe do 0800?

O golpe do 0800, também conhecido como golpe da falsa central, refere-se à atuação de criminosos que atuam com falso atendimento bancário. Neste caso, o estelionatário se passa por funcionário da instituição financeira e, através de ligação telefônica, induz suas vítimas a realizarem movimentações financeiras em favor de grupo criminoso, ou seja, indicando sua própria conta para roubar algum valor do correntista.

Geralmente, as vítimas recebem uma mensagem via SMS, informando sobre uma transação suspeita de alto valor. Na sequência, os criminosos solicitam que a vítima entre em contato com uma suposta central de atendimento para esclarecer a questão e passam um número com inicial 0800, que é uma central falsa dos próprios bandidos.

A partir daí, os estelionatários, fingindo serem atendentes dessa falsa central, solicitam dados como CPF, endereço e de cartão de crédito, além de muitas vezes, tentarem induzir a pessoa a realizar transações financeiras.

Por isso, a Febraban afirma que para este tipo de golpe, os bandidos usam a estratégia de engenharia social, onde aplicam técnicas para enganar o indivíduo para que ele forneça informações confidenciais.

Passo a passo do golpe do 0800

Inicialmente a vítima é informada pelo golpista, que usa o nome de alguma instituição financeira, por meio financeira em mensagens via SMS. Geralmente a mensagem se assemelha aquela que recebemos quando fazemos uma compra no cartão de crédito: “Compra aprovada em um determinado valor em alguma loja do varejo conhecida. Para confirmar, o cliente deve digitar o número 1, mas caso desconheça a transação, o consumidor deve ligar para uma central de 0800……”

A partir daí, muitas pessoas entram em contato, até porque geralmente a ação é muito semelhante com a atividade que muitos bancos executam. Mas quando a vítima liga para a central falsa, o falso atendente diz que a transação está em análise, exatamente pelo fato de que a compra também é falsa. Por fim, o golpista da continuidade ao procedimento, solicitando que a pessoa faça uma nova transação para resolver o problema, o que direcionaria a pessoa a fazer uma transferência para a conta do próprio estelionatário, além disso, solicita os dados da vítima.

A Febraban também informa sobre outra modalidade que os golpistas aplicam, utilizando-se da desculpa de milhas no cartão. Neste caso, informam no SMS do consumidor que as milhas ou pontos do cartão dele estão vencendo. Em seguida, pede que entrem em contato com a tal central falsa afim de não perder tal benefício e por lá dão continuidade ao golpe. Além disso, muitas vezes, passam um link de site fraudulento em que as vítimas são induzidas a preencherem dados bancários.

Como se proteger do golpe da falsa central de atendimento

A dica número um é nunca ligue para nenhuma central de atendimento cujos números foram passados por SMS, sempre entre em contato com os canais oficiais de atendimento da sua instituição financeira.

Essa é a orientação do próprio diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban fez ao portal terra, “O cliente nunca deve fazer ligações para números de telefone (0800) recebidos através de SMS ou por outras mensagens. Se tiver alguma dúvida, o cliente deve ligar para os canais oficiais de seu banco ou para seu gerente”, alertou.

Além disso, o diretor afirmou que, embora os bancos façam ligações para confirmar transações suspeitas, nunca pedem dados como senhas, token e outros dados pessoais e jamais solicitam que clientes façam transferências ou Pix, ou qualquer tipo de pagamento para supostamente regularizar qualquer problema que seja.

Via Olhar Digital

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