A supertela da Mercedes já é padrão em sete veículos do ano de 2024 da marca alemã. Anteriormente, era um opcional com valor de U$ 7.230 nos modelos de 2023. O design é elegante e moderno, porém, a quantidade de comandos e a profundidade do software tornam a utilização difícil, ao menos no começo, para qualquer usuário comum.
Ao todo, 1.8 milhão de carros Mercedes no mundo já estão equipados com a supertela MBUX (Mercedes-Benz User Experience) Hyperscreen, que foi lançada em 2018 e passou por várias revisões. Como a própria marca descreve, é a “fusão de design digital/analógico, na qual vários visores parecem se mesclar perfeitamente, resultando em uma impressionante faixa de tela curva. As saídas de ar analógicas são integradas a essa grande superfície digital para conectar o mundo digital e físico”.
Começando pelo óbvio, a supertela de 56 polegadas, de fato, impressiona. Ela possui um feedback tátil “inteligente”, que faz você sentir uma vibração no dedo ao tocar a tela. Esse é o relato do portal Inside EVs. Parece um botão físico real, que tem como objetivo evitar que você fique tateando sem a certeza de estar apertando o botão ao dirigir. É simples, mas muito útil quando se trata de uma tela tão grande.
Além disso, o sistema de voz é bastante eficiente. É possível pedir para reclinar o banco, aquecer o volante, ajustar o rádio ou determinar o destino do GPS, por exemplo. A taxa de acerto do comando de voz é alta, superando os 90%. A tendência é que o próximo modelo, o MBUX Superscreen, que será apresentada no novo Mercedes E-Class 2024, tenha mais IA inclusa e se conecte com aplicativos terceiros para além de GPS.
A tela é um computador poderoso e os comandos são inúmeros. Ele pode te oferecer dados de postos de gasolina, câmera auxiliar para estacionar, determinados estabelecimentos no mapa e por aí vai. A única desvantagem, segundo o Inside EVs, são as digitais que ficam na tela após o toque.
Quando o sol bate, elas são expostas. O desafio é achar o que você quer, pois o menu não é tão intuitivo. Um exemplo: no menu “clima” não há opção de ativar o aquecimento do banco. Para isso, é necessário achar a opção “configurações de conforto”.
O restante do sistema também dá muito foco à personalização. Há variedades de cores e disposições do sistema, como se fosse a tela inicial de um smartphone. Um ponto negativo é que seu dedo pode apertar o botão errado em alta velocidade. Não há tanto controle como no volante, segundo o Inside EVs.
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