Lançada no último dia 13 de março, a minissérie britânica “Adolescência”, da Netflix, vem dominando as discussões de educadores, pais e profissionais de saúde mental sobre os diversos assuntos que permeiam a produção.
Entre debates sobre masculinidade tóxica, uso excessivo e inconsequente de telas e falta de controle parental, o tema do bullying no ambiente escolar se sobressai na história da violência cometida por Jamie (Owen Cooper).
Narrativas audiovisuais costumam ser alvo do interesse de adolescentes e podem servir de “gancho” para iniciar conversas sobre tópicos sensíveis. Além de “Adolescência”, há filmes e séries que também podem ajudar nessa questão. Confira 8 sugestões:

Lançado em 2012, o filme dirigido por Michel Franco acompanha a trajetória de Alejandra, adolescente de 17 anos de Puerto Vallarta que se muda com o pai para a Cidade do México após a morte da mãe. Na nova escola, passa a sofrer todo o tipo de intimidação e humilhação, incluindo violência sexual. Classificação indicativa: 16 anos.

Inspirado numa história real, o filme de 2007 se passa em uma escola periférica e marcada por bullying, preconceito racial e exclusão. A professora Erin Gruwell (Hilary Swank) consegue fazer mudanças significativas na autoestima e na visão de futuro dos alunos ao trabalhar a literatura em sala de aula. Classificação indicativa: 12 anos.
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“Depois de Lucía”: perversidade em meio ao luto • Divulgação
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Escritores da Liberdade: racismo e falta de esperança em história real • Reprodução
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13 Reasons Why: cena gráfica de suicídio foi alvo de críticas • Divulgação/Netflix
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“Sex Education”: humor para abordar dia a dia em escola do Ensino Médio • Samuel Taylor/Netflix
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“Euphoria”: Nate (Jacob Elordi) repete comportamento machista do pai • Divulgação/HBO
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“Sete Minutos Depois da Meia-Noite”: fantasia para escapar do sofrimento do bullying • Divulgação
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“A Classe”: filme da Estônia exibe desfecho trágico para abusos na escola • Divulgação
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“A Lição”: dorama expõe dores psicológicas de vítima • Divulgação Netflix

Baseada no livro homônimo de Jay Asher, a série de 2017 da Netflix enfrentou críticas por mostrar a representação do suicídio da jovem Hannah Baker (Katherine Langford). A cena foi reexibida editada na temporada final. Bullying, violência sexual e saúde mental são alguns dos temas abordados. Classificação indicativa: 18 anos.

Mais do que retratar as descobertas e experiências de um grupo de estudantes do Reino Unido, a série de 2019 da Netflix serve como um ponto de partida para tratar assuntos como homofobia, educação sexual, desinformação e até o papel dos docentes na passagem dos alunos para a vida adulta. Classificação indicativa: 16 anos.

A masculinidade tóxica como modelo familiar e seus impactos nas interações escolares merece destaque em “Euphoria”. A série lançada em 2019 pela Max também trata de outros tópicos que merecem debate entre pais e professores, como pressão estética, pornografia e transtornos mentais. Classificação indicativa: 18 anos.

A imersão em um mundo de fantasia para fugir da realidade do bullying é o mote do longa de 2016. Conor (Lewis MacDougall), de 12 anos, cuida da mãe, doente terminal, enquanto lida com humilhações na escola. Para escapar da realidade, passa a conversar com um monstro em forma de árvore. Classificação indicativa: 12 anos.

O filme estoniano de 2007 causou controvérsia no país ao mostrar como a falta de estrutura familiar e a impotência e a apatia de educadores compõem um cenário que leva o bullying sem limites e penalidades a se transformar em tragédia. Classificação indicativa: 16 anos.

A produção coreana esteve no Top 10 da Netflix em mais de 70 países em 2023 e mostra o plano de vingança de uma professora que sofreu abusos de ex-colegas de classe na adolescência e mesmo adulta ainda sente o peso dos danos psicológicos provocados pelo bullying. Classificação indicativa: 16 anos.