quinta-feira, novembro 21, 2024
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Como a polícia investigou homicídio no Aeroporto de Guarulhos

A polícia de São Paulo precisou utilizar métodos avançados para identificar Kauê do Amaral Coelho como um dos responsáveis pelo assassinato do empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, em 8 de outubro, no Aeroporto de Guarulhos. A perícia reuniu exames de DNA e tecnologia 3D para investigar um dos principais suspeitos pelo homicídio.

Além das imagens de câmeras de segurança, a perita criminal Karen Kawakani informou à CNN que reuniu no dia do crime provas como amostras biológicas e digitais. Um modelo 3D do local também ajudou a traçar a rota dos disparos.

Ainda não está clara a origem dos tiros que atingiram o motorista de aplicativo Celso Novais, outra vítima do atentado. As armas utilizadas, três fuzis e uma pistola, já passaram por análise balística.

“Já terminaram os exames periciais de confronto balístico”, informou Karen. “Fizemos uma força-tarefa com o trabalho de três peritos para conseguir analisar tudo. Eram três fuzis, uma pistola e muita munição. As armas que identificamos foram aquelas usadas na ocorrência”.

Tecnologia ajuda a desvendar execução em Aeroporto de Guarulhos

Com o uso de tecnologia forense, agentes conseguiram identificar nove fragmentos de impressões digitais no veículo usado pelos criminosos, um Gol preto. O ataque ocorreu na área de desembarque do Terminal 2, onde os atiradores estavam à espera de Antônio Vinicius.

Delator em uma investigação sobre lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC), o empresário foi alvo de 27 tiros. Dez deles o atingiram. Câmeras de segurança registraram o momento em que ele tentava escapar, acompanhado da namorada. O homem acabou caindo perto da faixa de pedestres.

Antônio Vinicius Lopes Gritzbach foi executado no Aeroporto de Guarulhos nesta sexta-feira, 8 | Foto: Reprodução/Twitter/X
Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, morto no Aeroporto de Guarulhos, em 8 de outubro | Foto: Reprodução/Twitter/X

De acordo com a polícia, os criminosos planejaram o ataque meticulosamente. Há rumores de uma recompensa de R$ 3 milhões por sua morte. Depois do crime, a polícia efetuou buscas em locais relacionados a Kauê.

O secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, destacou a análise das imagens de segurança como crucial para identificar os suspeitos. A pasta oferece uma recompensa de R$ 50 mil por informações que levem à prisão de Kauê.

Via Revista Oeste

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