Na noite de ontem, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recuou da decisão de enviar dois observadores para acompanharem a eleição na Venezuela, depois de o ditador Nicolás Maduro desacreditar o sistema eleitoral brasileiro.
O candidato da oposição à Presidência da Venezuela, Edmundo González, lamentou o posicionamento do TSE.
“Teríamos gostado de contar com sua presença do TSE”, disse González, durante entrevista coletiva. “Um sinal ruim.”
Ainda conforme o candidato, a ditadura de Maduro erra ao não permitir a entrada de delegações estrangeiras no país e ter desconvidado autoridades, como o ex-presidente da Argentina Alberto Fernández.
TSE cancela ida de observadores à Venezuela
Horas depois de uma declaração de Maduro, a presidente do TSE, Cármen Lúcia, anunciou que dois técnicos do tribunal que iriam à Venezuela ficarão, agora, no Brasil.
“A Justiça Eleitoral brasileira não admite que, interna ou externamente, por declarações ou atos desrespeitosos à lisura do processo eleitoral brasileiro, se desqualifiquem com mentiras a seriedade e a integridade das eleições e das urnas eletrônicas no Brasil”, disse.