sexta-feira, novembro 22, 2024
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Como a África é pioneira na troca de baterias de motos elétricas

Um dos desafios dos veículos elétricos é o alcance das baterias. Enquanto o condutor precisar se preocupar com o tempo de alcance e para recarregar, a transição para veículos mais sustentáveis ainda terá desafios.

A África está resolvendo esse problema de forma pioneira: no continente, condutores de motos elétricas já podem trocar suas baterias por unidades carregadas, evitando o tempo de parada e carregamento.

Motos elétricas na África

A troca de baterias não é exatamente uma novidade, mas está mudando a mobilidade elétrica do continente. Por lá, o número de motos em circulação supera o de carros, o que, segundo o Electrek, significa que qualquer avanço na eletrificação tem um impacto ainda maior.

Com a troca de uma bateria descarregada por uma carregada, as motos podem operar praticamente sem parar, o que faz ainda mais sentido considerando que o continente africano já é um dos maiores consumidores de motos elétricas. A Spiro, por exemplo, é uma das empresas dominantes por lá.

Moto elétrica Spiro (Foto: Spiro/Divulgação)

Troca de baterias

A Spiro tem 12 mil condutores de motos elétricas e 600 estações de troca de bateria. Já são mais de 7 milhões de baterias trocadas até agora.

Por enquanto, os pontos são operados por funcionários, manualmente, mas a empresa planeja mudar isso ao poucos com as primeiras 50 estações de troca automatizada. Na prática, os condutores vão entrar no posto, se identificar por um sistema, entregar a bateria descarregada e receber de volta uma carregada.

Estação de troca de baterias da Spiro (Foto: Spiro/Divulgação)

Os maiores usuários de motos elétricas no continente africano são os operadores de moto-táxi (ou boda-boda, conforme são chamados por lá). O meio de transporte é uma das principais formas de se locomover rapidamente pelas cidades, mas, para aderirem à eletrificação, não podem se preocupar com a capacidade da bateria — e nem com o tempo parado para recarregar. A troca chega como uma solução viável, além de diminuir os custos com energia e infraestrutura.

Via Olhar Digital

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