quinta-feira, setembro 19, 2024
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Comitê Olímpico Internacional vê mensagem religiosa de Rayssa Leal como ‘mal-entendido’

O Comitê Olímpico Internacional (COI) espera que as manifestações políticas e religiosas dos atletas ocorram fora das competições. A entidade referiu-se ao caso da skatista brasileira Rayssa Leal, que exibiu uma mensagem religiosa durante uma prova de skate. Para o órgão, a cena foi um “mal-entendido”.

Durante suas provas, Rayssa Leal gesticulou para a câmera a mensagem “Jesus é o caminho, a verdade e a vida” em sinais de libra. A mensagem se deu por meio da Linguagem Brasileira de Sinais.

Em comparação a casos anteriores, a brasileira não deve receber punições, mas uma advertência formal.

As regras olímpicas proíbem manifestações religiosas ou políticas durante as competições ou no pódio. De acordo com o portal UOL, Rayssa afirmou não saber dessa proibição.

Já o porta-voz do COI, Mark Adams, relatou que desconhece o caso.

“Obviamente parece um genuíno mal-entendido”, afirmou. “O que vou falar é que o COI está feliz de os atletas se expressarem em coletivas, em redes sociais e outros lugares. No campo de disputa, nós tentamos manter nos esportes.”

Casos similares ao de Rayssa Leal

Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016, o atacante brasileiro Neymar usou uma bandana com a inscrição “100% Jesus” ao receber a medalha de ouro, sem receber punição.

Em outro incidente, atletas chineses usaram um pin do ex-ditador chinês Mao Tsé-Tung no pódio. O ato resultou em uma carta de advertência ao Comitê Olímpico Chinês.

Na Olimpíada do México de 1968, atletas norte-americanos foram expulsos dos jogos por fazerem o sinal do movimento “Black Power” no pódio, enquanto saudações nazistas em 1936 não foram punidas.

Posicionamento do COB e da equipe da atleta

Desde a prova, o Comitê Olímpico Brasileiro e a equipe de Rayssa Leal informaram que a skatista não vai se pronunciar mais sobre o incidente.

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Via Revista Oeste

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