A Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República arquivou o processo que apurava suposta omissão da ministra da Saúde, Nísia Trindade, no episódio em que uma dançarina fez uma performance considerada “inadmissível” pela própria pasta.
“Esclarecimentos preliminares prestados. Ausência de materialidade. Inocorrência de infração ética”, concluiu a comissão.
Em outubro do ano passado, no intervalo do 1º Encontro de Mobilização para a Promoção da Saúde, uma dançarina fez uma apresentação ao som da música “Batcu”, de Aretuza Lovi com participação de Valesca Popozuda.
Na época, o Ministério da Saúde disse que o episódio isolado não refletia a política da pasta nem os propósitos do debate sobre a promoção à saúde realizado no encontro.
“O evento, vinculado à Secretaria de Atenção Primária à Saúde, teve como objetivo apoiar a implementação e gestão participativa da Política Nacional de Promoção da Saúde a partir do compartilhamento de experiências entre gestores e trabalhadores de diferentes estados, com momentos dedicados à diversidade cultural”, disse a nota.
Junto com o posicionamento, o ministério informou que o responsável pela organização do evento, o diretor do Departamento de Prevenção e Promoção da Saúde, Andrey Lemos, foi demitido.
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