Começou às 7 horas desta sexta-feira, 24, (2h, no horário de Brasília) a trégua entre Israel e o Hamas para libertar 50 reféns sequestrados pelo grupo terrorista em 7 de outubro. O cessar-fogo está previsto inicialmente para durar quatro dias e pode ser prorrogado um dia a cada novos dez reféns soltos. O prazo máximo da trégua é de dez dias.
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Conforme o acordo, a libertação do primeiro grupo de reféns está prevista para as 11 horas desta sexta, no horário local. Ao todo, são 13 mulheres e crianças que vão deixar a Faixa de Gaza pela Passagem de Rafah, na fronteira com o Egito. Grupos com 12 a 13 pessoas serão liberados nos próximos três dias. Entre as 50 pessoas, há mulheres e pessoas com menos de 19 anos.
A contrapartida de Israel é libertar 150 palestinos, a maioria presos por ataques contra soldados israelenses. Nesse período de cessar-fogo, também é esperado o aumento do envio de ajuda humanitária para Gaza.
Ao todo, Hamas sequestrou 240 pessoas
O Hamas mantém 236 reféns na Faixa de Gaza, incluindo israelenses e cidadãos estrangeiros de 26 países. Até agora, apenas quatro pessoas foram soltas. Em 20 de outubro, duas norte-americanas foram soltas. Três dias depois, duas israelenses idosas conseguiram a liberdade.
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Toda a operação será monitorada de Doha, capital do Catar. O país foi o principal articulador do acordo, que contou ainda com as participações dos Estados Unidos e do Egito, e mantém linhas diretas de comunicação com Israel, lideranças políticas do Hamas e a Cruz Vermelha.
Depois da trégua, guerra será retomada, afirma Israel
Depois que o prazo do cessar-fogo se encerrar e os reféns forem libertados, Israel deve retomar os bombardeios contra o Hamas. O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, já tinha feito essa declaração quando o acordo foi anunciado, no início da semana.
Na quinta-feira 23, um dia depois do anúncio da trégua, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou que a operação continuará “com força” e que os combates devem durar pelo menos mais dois meses.
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“Esta será uma breve pausa. Quando terminar, os combates continuarão com força e criarão pressão que permitirá o retorno de mais reféns. É esperada uma luta de pelo menos mais dois meses”, declarou.