domingo, setembro 29, 2024
InícioCiência e tecnologiaCom táxis e drones, economia decola na China (literalmente)

Com táxis e drones, economia decola na China (literalmente)

A economia de baixa altitude – impulsionada por aeronaves tripuladas (“carros voadores“, por exemplo) e não tripuladas (drones) – tem avançado na China. Enquanto o maior drone de carga do país fazia um voo de teste, um táxi voador decolava numa rota de 100 quilômetros que será inaugurada em Xangai.

O governo chinês apontou a economia de baixa altitude como um novo motor de crescimento pela primeira vez num relatório divulgado em 2024. No documento, a mobilidade vertical é vista como uma “nova força produtiva” em áreas como transporte de carga e de passageiros.

Empresas testam veículos voadores (e rotas para eles) na China

O drone bimotor da Sichuan Tengden Sci-tech Innovation, financiada pelo governo chinês, decolou na província sudoeste de Sichuan no domingo (11) para seu voo inaugural, que durou aproximadamente 20 minutos, segundo meios de comunicação estatais. O drone cargueiro aguenta até duas toneladas.

Avião Cessna 172 voando no céu
Avião Cessna 172, cujo tamanho é semelhante ao do drone cargueiro testado na China no fim de semana (Imagem: Wikimedia Commons)

Este modelo de drone tem envergadura de 16,1 m e altura de 4,6 m. Para efeito de comparação, é um pouco maior que um dos aviões leves mais populares do mundo, o Cessna 172 (veja na foto acima).

Já no sábado (10), um helicóptero comercial tripulado decolou pela primeira vez de Kunshun, cidade da província de Jiangsu, para o Aeroporto Pudong de Xangai, de acordo com meios de comunicação estatais.

Por tarifas de até 1,8 mil yuan chinês (aproximadamente R$ 1,4 mil), a Shanghai NewSky Heli Co visa reduzir o tempo de viagem entre as cidades de várias horas para 20 minutos.

A expectativa é que até 30 mil passageiros por ano usem a rota por ano. E a inauguração está agendada para 18 de agosto.

Economia de baixa altitude na China

À medida que a China flexibiliza restrições ao espaço aéreo e concede incentivos para desenvolver a economia de baixa altitude, mais fabricantes e empresas de transporte testam veículos e rotas.

China flexibiliza restrições ao espaço aéreo e concede incentivos para desenvolver a economia de baixa altitude (Imagem: Reprodução/Crisalion Mobility)

O regulador de aviação do país prevê uma indústria equivalente a R$ 1,5 trilhão até 2030 – expansão quatro vezes maior que em 2023, conforme apontado pela agência de notícias Reuters.

Via Olhar Digital

MAIS DO AUTOR

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui