sexta-feira, outubro 4, 2024
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Com déficit crescente, Lula quer criar mais uma estatal

Mesmo com um déficit acumulado de quase R$ 100 bilhões, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não recua e quer, agora, a criação de mais uma empresa estatal. Um Projeto de Lei (PL) que institui a Alada, uma empresa aeroespacial, foi assinado e encaminhado ao Congresso Nacional.

O documento foi assinado por Lula nesta quinta-feira, 3, junto ao ministro da Defesa, José Múcio, e o tenente-brigadeiro do ar Marcelo Damasceno, comandante da Aeronáutica.

O objetivo da nova estatal é explorar a infraestrutura e navegação aeroespaciais, além das atividades relacionadas ao desenvolvimento de projetos e equipamentos aeroespaciais.

A Alada seria subsidiária da NAV Brasil, cuja área de atuação é dedicada a prover serviços de navegação aérea, incluindo serviços de tráfego aéreo, meteorologia e informações aeronáuticas.

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Da esq. para a dir.: o tenente-brigadeiro Damasceno, Lula e o ministro Múcio com o PL que cria a estatal Alada; documento foi enviado ao Congresso Nacional na quinta-feira 3 | Foto: Ricardo Stuckert/PR

Governo Lula diz que estatal visa a “segurança do país”

Segundo o governo Lula, o PL de criação da estatal Alada “atende a diversos imperativos de segurança nacional ao apoiar o desenvolvimento científico, a pesquisa, a capacitação científica e tecnológica e a inovação”.

De acordo com o Ministério da Defesa, a proposta também visa a contribuir para a “segurança do país”, sobretudo no espaço aéreo, bem como promover o “desenvolvimento econômico e social em prol do bem-estar da sociedade”.

“Em linha com a Estratégia Nacional de Defesa, busca a autossuficiência do Brasil em materiais aeronáuticos, espaciais e bélicos”, informou o Palácio do Planalto, em nota. 

O governo federal ainda indicou que a Alada pode “minimizar a forte dependência de fornecedores estrangeiros”, principalmente em relação a materiais que envolvem “tecnologias sensíveis e que sofrem restrições para a exportação, por critérios políticos dos governos dos seus fabricantes”.

Via Revista Oeste

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