domingo, julho 7, 2024
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Com cruzeiro de 3 anos cancelado, clientes não têm onde morar

A poucos dias da data em que deveria zarpar, a empresa Life at Sea Cruises (“Vida no Mar Cruzeiros”, em tradução livre do inglês) cancelou uma viagem dos sonhos. O motivo: não tinha navio.

A data original do início da viagem, 1° de novembro, já havia sido postergada para a próxima quinta-feira, 30. A origem também seria outra: se antes partiria de Istambul (Turquia), passaria a zarpar de Amsterdam (Holanda).

A ver navios

Semanas depois de um silêncio ensurdecedor, porém, os responsáveis (ou irresponsáveis) pelo cruzeiro alegaram não possuir a embarcação para a viagem, cancelando-a. Os passageiros ficaram, assim, a ver navios (das outras companhias).

A Life at Sea Cruises garantiu que vai reembolsar, até fevereiro, os passageiros lesados. Ou seja, todos.

Até 1° de dezembro, a empresa acomodaria os viajantes em hotéis. Por fim, custeraria as despesas dos clientes que já se encontravam na Turquia ou na Holanda, aguardando a viagem dos sonhos que virou um pesadelo.

Valor salgado

O investimento para passar os próximos três anos vivendo em alto-mar e viajando pelo mundo era de US$ 30 mil a US$ 110 mil por ano. A viagem incluiria 136 países.

cruzeiro navio 3 anos cancelado
Navios fantasmas povoam o imaginário de diferentes sociedades | Foto: Canarina/Wikimedia Commons

Além disso, dada a longa duração da viagem, parte considerável dos passageiros já havia vendido ou alugado suas respectivas casas. Tendo também se desfeito de seus pertences, não têm mais onde morar.

“Destroços de navio da 1ª Guerra Mundial são descobertos na América do Norte”

O “navio fantasma”, se existisse, seria o MV Gemini. O percurso seria de 240 mil quilômetros (130 mil milhas náuticas, nos termos da navegação).

Além de curtir, todos a bordo também poderiam trabalhar remotamente ao longo desses três anos. O cruzeiro contaria com um business center (centro de negócios), com toda a infraestrutura necessária para o teletrabalho.

Amigos e familiares também poderiam visitar os passageiros enquanto a embarcação estivesse atracada. Os organizadores, ao que tudo indica, cuidaram de todos os detalhes, com exceção do próprio navio.

Via Revista Oeste

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