sábado, novembro 16, 2024
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Com campanhas, Manuela D’Ávila recebe R$ 1 mi nas eleições

Ex-deputada federal e candidata à vice-presidência em 2018 ao lado de Fernando Haddad, a política Manuela D’Ávila atua, hoje, como consultora política. Sócia da D’Ávila & Schaidhauer, ela e a empresa receberam R$ 1 milhão até o momento, nas eleições municipais de 2024, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ao todo, a consultoria prestou serviços a sete campanha. Entre os clientes, está a campanha de Boulos, que pagou R$ 470 mil pelos serviços de estratégia e comunicação. Em São Paulo, ela é responsável por coordenar a estratégia, produção de conteúdo e administração de redes sociais do psolista.

A empresa também recebeu R$ 300 mil da campanha de Natália Bonavides (PT), que está no segundo turno em Natal, e R$ 160 mil de Talíria Petrone (Psol), derrotada em Niterói. Além disso, trabalhou com quatro candidatos do PCdoB à Câmara Municipal de Porto Alegre, dos quais dois foram eleitos — Giovani Culau e Erick Dênil.

Apesar de alguns sucessos, Manuela enfrentou um revés significativo na campanha de Abgail Pereira (PCdoB) para vereadora. Ela gravou vídeos e participou de eventos, mas a candidata não se elegeu. A campanha pagou R$ 76 mil à empresa de Manuela.

A trajetória de Manuela D’Ávila

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Manuela D’Ávila foi candidata à vice-presidência da República em 2018 | Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Aos 43 anos, Manuela tem um currículo extenso na política. Começou como presidente de diretório acadêmico e dirigente da União Nacional dos Estudantes (UNE). Em 2004, foi eleita a vereadora mais jovem de Porto Alegre.

Em 2006, conquistou uma cadeira na Câmara dos Deputados do RS e foi reeleita em 2010. Tentou a prefeitura de Porto Alegre em 2008 e 2020 sem sucesso. Depois de revés em 2018, Manuela estreou como consultora política na campanha de Alexandre Kalil (PSD) para o governo de Minas Gerais, em 2022.

Embora tenha conduzido campanha derrotada no primeiro turno, a experiência de Manuela na consultoria começou ali. Atualmente, sua empresa enfrenta uma disputa judicial, cobrando R$ 1,5 milhão do PSD de Belo Horizonte por serviços não pagos.

Via Revista Oeste

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