A instituição tem capacidade para atender 90 homens e 22 mulheres, com faixa etária de 18 a 65 anos. Os dependentes químicos optam voluntariamente pelo tratamento e são encaminhados por famílias, organizações religiosas, Centros de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas (Caps AD), Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro Pop (voltado para população em situação de rua), Centro de Testagem e pela Coordenadoria Estadual de Enfrentamento às Drogas e Fomento ao Lazer (Cendfol), com a qual mantém parceria.
Com o apoio financeiro repassado pelo Governo do Estado, através da Cendfol, a Associação Eluzai consegue custear o tratamento de 30% dos acolhidos. “Esse repasse é fundamental para garantirmos a qualidade do serviço que prestamos. Desenvolvemos diversas atividades, incluindo aulas regulares da EJA e capacitação profissional, ajudando os acolhidos a se reinserir no mercado de trabalho”, destaca Laudeline Borges, coordenadora da instituição.
O tratamento oferecido pela Associação Eluzai inclui atividades sociais, educacionais, religiosas, emocionais, de lazer e autocuidado. Laudeline enfatiza a importância de uma rotina estruturada para os acolhidos, permitindo-lhes retomar a consciência sobre si mesmos, compreender a dependência como uma questão de saúde e adotar práticas para manter o equilíbrio no processo de recuperação.
A média de idade dos acolhidos é de 25 anos, muitos dos quais são oriundos de situações de rua, abandonaram a escola precocemente e perderam até mesmo hábitos básicos, como o autocuidado. O tratamento tem duração de um ano e, após a conclusão, os acolhidos são orientados a continuar o acompanhamento para evitar recaídas.
A Associação Eluzai realiza admissões de dependentes químicos de forma permanente. Para mais informações, a população pode acessar o perfil no Instagram (@afeluzaioficial) ou visitar o local, situado na BR 343, no Povoado Alegria Mucuim, s/nº, próximo à fábrica de polpas Rio Grande.