O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), vai ampliar sua presença em outros estados neste ano na tentativa de convencer a população e o próprio partido de que é o melhor nome para presidente da República em 2026.
“Lógico que sabendo entender que estamos a dois anos da campanha, mas sabendo que uma candidatura de oposição tem que ser construída com antecedência”, afirmou Caiado à CNN.
Caiado tem se apresentado com as pautas do agronegócio e da segurança pública. Em São Paulo, a Confederação Nacional da Agropecuária (CNA) e a Federação da Agricultura e Pecuária (Faesp) disponibilizaram uma sala para Caiado promover reuniões. Em Brasília, a ideia é usar o prédio do União Brasil ou a sede da CNA para encontros políticos.
“No Nordeste, tenho apoio de vários presidentes de federações da Agricultura que me convidaram para fazer debate sobre o momento da agropecuária, e com grande interesse sobre segurança pública. Mostrar como conseguimos implantar em Goiás a melhor segurança do país”, disse.
Além da aproximação com setor estratégico, e pautas destinadas a eleitores que se identificam com a direita, Caiado tem reunido pesquisas sobre os temas que mais preocupam a população, tidos populares.
“Na última pesquisa nacional que recebi, 59,2% respondiam a preocupação com narcotráfico e falta de liberdade das pessoas”, elenca.
Caiado apoiou o governo Bolsonaro mas adotou postura contrária ao Planalto no apoio à vacina. Ele herdaria parte do eleitorado do antigo governo federal.
Se confirmada a candidatura para presidente da República em 2026, não seria a primeira vez que Caiado apareceria nas urnas para este cargo.
Em 1989, ele disputou como candidato do então PSD. O nome escolhido para coligação da época era União Campo Cidade. No mesmo pleito estavam o atual presidente Luís Inácio Lula da Silva, Leonel Brizola, Paulo Maluf, Mário Covas e Fernando Collor de Mello, quem Caiado apoiou na vitória.
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