segunda-feira, julho 8, 2024
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“Collective bargaining“ na NBA: executivos do Miami Heat explicam a divisão de receitas

Todo o processo de distribuição de produtos licenciados do Miami Heat é feito 100% pela própria franquia. Segundo Andy, o time faz isso para aprimorar ainda mais o processo.

daqui, porque queríamos o negócio feito por nós. Não temos franquias, todo o controle é 100% da equipe. Fazemos isso por uma razão bem importante, queremos estar perto de nosso torcedor. “]Fazemos todo o processo [de produção e distribuição] daqui, porque queríamos o negócio feito por nós. Não temos franquias, todo o controle é 100% da equipe. Fazemos isso por uma razão bem importante, queremos estar perto de nosso torcedor.

”Andy

Na NBA existe um sistema que se chama “collective bargaining“. Ele funciona da seguinte maneira: se o Miami Heat vende uma camisa, vai para um fundo da NBA, que depois é redistribuído às franquias. Se os Los Angeles Lakers vendem mais produtos licenciados por conta de Lebron James, o Miami Heat também sai beneficiado na história.

“O que fazemos é que todo o produto original da NBA que é vendido tem uma porcentagem marcada do valor para que seja distribuído entre a liga e entre os jogadores. Os lucros extras (como alimentação na arena, ingressos, entre outros) ficam com o clube. Há uma distribuição do lucro geral de venda de produtos entre os times. Todas as equipes participando juntas pode ser maior do que uma disputando com outra de forma individual. Não importa de que time seja o produto, o dinheiro completo das vendas é somado e dividido entre as equipes”, explica Andy.

O Kaseya Center, Arena do Miami Heat, está sempre cheia. Muito disso é consequência do trabalho de Jennifer Alvarez, vice-presidente de content branded também do Heat. Para ela, trabalhar a marca do Heat numa cidade cosmopolita, ajuda a lidar com tanta pluralidade de público. E o Brasil não fica fora dessa.

“É uma marca forte global com muitos fãs apaixonados na América Latina, especificamente no Brasil. Nós conseguimos criar e fomentar uma grande base de fãs lá. Nós fizemos isso achando nossos fãs nas redes sociais e sendo capazes de contar boas histórias para fazer as pessoas sentirem uma conexão cada vez mais profunda com o Miami Heat. Isso por meio da nossa marca, das nossas redes, nossas camisas, que é chamativa, tem tons brilhantes, colorida, o que é sinônimo da América Latina. Nós conseguimos um crescimento incrível de fãs da marca em lugares como Brasil”, explicou.

Nessa quarta-feira, o Miami Heat perdeu para o Boston Celtics e deu adeus aos playoffs da NBA. Os Celtics, maiores campeões da história da liga, fecharam a série em 4 a 1.

História

Fundada em 1988, a franquia do Miami Heat foi ganhar protagonismo a partir do ano de 1995, quando o lendário Pat Riley foi contratado para o cargo de treinador e presidente.

Nos anos 90, o time passou a disputar com os grandes, principalmente após a chegada de grandes jogadores, como Alonzo Mourning e Tim Hardaway. Porém o primeiro título da NBA viria somente na temporada 2005-06, com o próprio Pat Riley como técnico.

Naquele ano, o Heat de Dwayne Wade, Shaquille O’neal e dos já veteranos Alonzo Mourning, Gary Payton, Jason Williams e Antoine Walker bateria o Dallas Mavericks de Dirk Nowitzki.

Big three

Os outros dois títulos conquistados pelo Miami vieram anos depois: na temporada 2011-12 e na 2012-13. Comandados pelo então jovem Erick Spoelstra, o franquia reuniria nada menos que Lebron James, Chris Bosh e Dwayne Wade. Três franchise players no mesmo time. Em 2012, o Heat bateu o Oklahoma City Thunder na final por 4 a 1.

Já em 2013, o tricampeonato contaria com o reforço dos veteranos Ray Allen e Rashard Lewis. Desta vez, com o título diante do San Antonio Spurs na final.

Em pauta, os assuntos mais quentes da indústria do mundo da bola, na perspectiva de economia e negócios. 

Via CNN

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