Colin Farrell retornou ao papel de Oz Cobb, em “O Pinguim”, série derivada de “Batman”, que chegou ao catálogo da Max nesta quinta-feira (19). Antes de sua reprise do papel, Farrell compartilhou que ele consultou o ator Danny DeVito — com quem ele coestrelou em “Dumbo” de 2019.
Farrell disse, em uma coletiva de imprensa em West Hollywood, Califórnia, que ele e DeVito “trocaram algumas mensagens de texto” sobre o personagem, mas que era mais para brincar “sobre quem é o melhor Pinguim”.
“Pinguim” é um olhar duro sobre o submundo criminoso de Gotham City apresentado em “The Batman”, de Matt Reeves, e coloca o vilão moralmente falido de Farrell no centro.
O papel, por sua vez, é uma nova versão do criminoso covarde da DC Comics, O Pinguim, um personagem interpretado por vários atores ao longo dos anos — talvez o mais famoso seja Danny DeVito no filme de Tim Burton de 1992, “Batman Returns”.
Embora tenha mencionado que assistiu DeVito como o Pinguim e “era fã de Burgess Meredith” na série de TV “Batman” dos anos 1960, estrelada por Adam West, Farrell disse que a inspiração para sua interpretação do personagem veio, em última análise, de fontes mais sombrias e menos inspiradas em histórias em quadrinhos, incluindo Ratso Rizzo de Dustin Hoffman em “Perdidos na Noite”, Robert De Niro como Al Capone em “Os Intocáveis” e James Gandolfini de “Família Soprano”.
“Todos eles estão lá”, disse Farrell. “Tipo, eu vi ‘Intocáveis’ duas vezes, eu vi ‘Perdidos na Meia-Noite’ quatro vezes. Qualquer coisa, como ator, qualquer coisa que você já viu, qualquer peça musical que você já ouviu, tudo meio que te encontra lá dentro em um lugar que é usado, é filtrado por cada personagem que você faz de maneiras maiores ou menores.”
Naturalmente, a escuridão do personagem era algo muito difícil de lidar. “No final, eu estava mal-humorado porque é muito sombrio e ele é um personagem tão cruel e implacável”, observou Farrell. “Eu estava um pouco desanimado no final. Fiquei feliz por ter terminado”, cita.
No bate-papo, ele ainda citou como fazia para sair desse estado de espírito. “Eu assistia a filmes da Pixar. Eu voltava para o meu quarto de hotel, colocava ‘Procurando Nemo’. Na minha vida, eu tinha que assistir coisas leves”, ele compartilhou. “Eu não assistia a nenhum material sombrio. Tipo, honestamente, ‘Procurando Nemo’ é a resposta.”