quinta-feira, novembro 14, 2024
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Colar de diamantes ligado a escândalo da rainha da França é vendido por R$ 28 milhões

Uma milionária comprou um colar de diamantes que esteve ligado à queda de Maria Antonieta, rainha da França no século 18, por 4,26 milhões de francos suíços (cerca de R$ 28 milhões). A aquisição ocorreu nesta quarta-feira, 13, em um leilão em Genebra (Suíça).

O artigo de luxo estava sob tutela de um colecionador asiático. A peça é da era georgiana (1714 a 1830), com 300 quilates de diamante. A venda ocorreu acima do valor esperado, depois de diversos lances.

A sociedade de vendas por leilão Sotheby’s avaliou a peça em R$ 13 milhões. “Foi uma noite elétrica”, afirmou Andres White Correal, especialista em joias da Sotheby’s.

Diamantes
O colar de diamantes pode ser usado aberto ou como um lenço | Foto: Reprodução/Twitter/X/@@sputnik_brasil

“Obviamente, há um nicho no mercado para joias históricas com origens fabulosas”, afirmou Correal. “As pessoas não estão comprando apenas o objeto, elas estão comprando toda a história que está ligada a ele.”

De acordo com informações da empresa, o colar pode ter diamantes que vieram de outras peças que estiveram ligados à queda de Maria Antonieta. Maria era integrante da família real austríaca e se casou com o rei Luís XVI. O casal morreu guilhotinado durante a Revolução Francesa, em 1793.

A história do colar de diamantes

O colar, vendido por R$ 28 milhões, causou um escândalo generalizado em 1785. O caso, conhecido como Caso do Colar de Diamantes, envolve uma nobre chamada Jeanne de la Mott, que passava por dificuldades. Jeanne fingiu ser a rainha da França e adquiriu a peça, em seu nome, sem pagar.

Apesar da ação, um julgamento inocentou a rainha. A situação fomentou a Revolução Francesa e a queda da monarquia.

Com o passar do tempo, os diamantes foram vendidos separadamente no mercado negro, o que tornou a rastreabilidade praticamente impossível. No entanto, especialistas afirmaram que a qualidade e a idade do cristal apontam para uma correspondência.

Via Revista Oeste

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