Os clubes da Premier League votaram, nesta quinta-feira (6), a favor da manutenção do árbitro assistente de vídeo (VAR), apesar da quantidade considerável de críticas na última temporada sobre o sistema de arbitragem auxiliado por tecnologia.
A BBC informou que 19 das 20 equipes votaram a favor da manutenção do VAR, que foi usado pela primeira vez na temporada 2019/2020.
A proposta pelo fim do VAR na Premier League havia sido sugerida pelo Wolverhampton, time dos brasileiros João Gomes e Matheus Cunha, mas não foi acatada por nenhum outro clube.
“Embora o VAR produza uma tomada de decisão mais precisa, foi acordado que melhorias devem ser feitas para o benefício do jogo e dos torcedores”, disse a Premier League em um comunicado.
Seis áreas principais foram identificadas durante as discussões com os clubes:
- Manutenção de uma barra alta para intervenção do VAR
- Reduzir os atrasos no jogo, principalmente por meio da introdução da tecnologia semi-automatizada de detecção de impedimento (SAOT)
- Melhorar a experiência dos torcedores por meio da redução de atrasos e anúncios dos árbitros no estádio para explicar as mudanças de decisão pós-VAR
- Treinamento mais robusto em VAR para melhorar a consistência, com ênfase na velocidade e preservação da precisão
- Mais transparência e comunicação sobre o VAR
- Uma campanha de comunicação do VAR com os torcedores e as partes interessadas para esclarecer melhor o papel da tecnologia no jogo
A liga confirmou em abril que o SAOT será introduzido no segundo semestre de 2024 para proporcionar um posicionamento mais rápido e consistente da linha de impedimento virtual, com base no rastreamento óptico do jogador.
A liga e a Professional Game Match Officials Ltd. (PGMOL), responsável pela arbitragem na Inglaterra, disseram que continuarão a fazer lobby junto ao International Football Association Board (IFAB) a fim de permitir maior flexibilidade para permitir a transmissão de vídeo e áudio ao vivo durante as análises do VAR.