domingo, julho 7, 2024
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Clima — A verdade fria, o novo documentário de Martin Durkin –

Em 5 de abril de 2024 estreou no auditório da Climate Intelligence (Clintel) o novo documentário de Martin Durkin chamado Climate — The Movie: The Cold Truth (Clima — O Filme: A Verdade Fria). Ele chegou em boa hora, especialmente porque temos o fenômeno El Niño arrebentando e a atividade máxima solar do atual ciclo que fizeram os valores medidos por satélites dispararem. Mas é claro que quem acabou recebendo a culpa foram os humanos.

Para quem não conhece Durki será uma excelente oportunidade para saber de seu trabalho. Ele é um proeminente produtor e diretor de televisão, especialmente de documentários para o Canal 4 do Reino Unido. Além disso, é diretor da TV WAG, em Londres e possui uma produtora independente de televisão.

Durkin foi o diretor e produtor do filme The Great Global Warming Swindle (A Grande Farsa do Aquecimento Global), de 2007, que foi uma espécie de contraponto ao “documentário” (ou filme de ficção científica) de Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA, Uma Verdade Inconveniente, de 2005, mas com uma qualidade muito superior. Em vez de abordar bobagens e relativizar pontos importantes como Gore fez, Durkin trouxe uma gama de pesquisadores, produtores científicos e políticos, inclusive muitos ex-membros do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), para explanarem a realidade sobre o assunto climático e as agendas políticas envolvidas.

Vários pontos se destacam no documentário de Durkin que, segundo as notícias que circularam na época, fez algumas cabeças importantes rolarem em algumas empresas de mídia que, desavisadamente, não sabiam a proposta inicial do filme. Muitos dos pontos envolveram diretamente a própria inexistência de provas que corroborem a hipótese de que é o CO2 o responsável pela suposta “mudança climática”, ignorando fatos da própria história do planeta Terra.

O filme começa com geologia, com uma “aula” do Prof. Ph.D. Ian D. Clark, geólogo e paleoclimatologista do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Ottawa, Canadá. Clark foi categórico em mostrar que não houve nenhuma evidência que demostrasse que o CO2 conseguiu controlar as temperaturas da Terra no passado. Isto deixa muito claro que a regra não existe. Portanto, certamente esse gás não está a controlá-la no atual momento e muito menos o fará no futuro, corroborando porque os modelos de clima para supercomputadores continuam a mostrar situações fantasiosas.

Exatamente como também se expressou o geógrafo e climatologista canadense Prof. Ph.D. Timothy Francis Ball (1938-2022). Agraciado em vida com os prêmios Clarence Atchison Award for Excellence in Community Service, em 2014, e Clifford J. Robson Memorial Award for Teaching Excellence, em 2017, ele lembra, como outros cientistas, que Al Gore omitiu uma informação crucial no seu ensaio cinematográfico: que as temperaturas sobem primeiro e o CO2 sobe depois em um intervalo de pelo menos 800 anos atrasado, segundo os cilindros de gelo retirados na perfuração para o Lago Vostok, Antártida, estação de pesquisa da Federação Russa. Chamados de “testemunhos”, tais cilindros de gelo indicam, não só em Vostok, mas em diversas geleiras de grande vulto pelo planeta, que o CO2 segue, e não controla as temperaturas.

Não obstante a evidência, o fato nu e cru, a pesquisa “científica” das “mudanças climáticas” ou do “aquecimento global” continua seguindo na contramão da realidade. Foi o que lembrou muito bem o escritor e produtor científico Nigel David McKail Ritchie-Calder (1931-2014) em sua participação no documentário. Ele relatou que para se receber financiamento bastava colocar na sua petição que iria relacionar qualquer coisa do mundo ao “aquecimento global” e, assim, suas verbas estariam garantidas.

Essa necessidade de se usar a ciência para questões políticas também foi levantada pelo recém-falecido político conservador e jornalista britânico Lord Nigel Lawson (1932-2023), que foi Chanceler do Tesouro do Reino Unido no governo de Margaret Thatcher (1925-2013). Ele relatou as linhas de financiamento que foram dadas para os estudos de clima e ficou perplexo com os relatórios que eram apresentados pelas conferências parciais e os resultados finais do IPCC, os quais ofereciam um estado de dúvidas permanente sobre o conhecimento e entendimento do clima, mesmo com tantos estudos realizados e verbas destinadas.

E o mesmo veio do entomologista, Prof. Dr. Paul Reiter, atualmente membro cientista aposentado do Instituto Pasteur, Paris, França. No documentário, ele falou sobre a nossa percepção dos tempos atuais, pois achamos que vivemos em uma época da razão, mas o que vemos é exatamente o oposto. Reiter declarou o engano que o IPCC propagava na época, afirmando que o painel era composto pelos melhores 1,5 mil ou 2,5 mil cientistas do mundo, mas quando se verificava diretamente suas bibliografias, se constatava que não eram cientistas. “O alerta sobre o aquecimento global se disfarça de ciência, mas não é ciência, é propaganda”, declarou.

Para quem ainda não assistiu ao documentário de 2007 de Durkin, deixamos os links do filme legendado abaixo, na plataforma Odysee e Rumble, lembrando que nessa última, é necessário o uso de VPN, tendo em vista que o Brasil é um país altamente democrático.

Links:

No Brasil, não podemos esquecer que tivemos o nosso Martin Durkin. Com direção de Luiz Matos e produção de José Ramos, Uma Mentira Conveniente foi um minidocumentário que trouxe alguns cientistas brasileiros. Lançado há dez anos, em 2014, o programa expôs algumas considerações sobre o tema e os custos que o Brasil, um país em desenvolvimento, teria de suportar como consequência da fraude climática. No documentário tivemos os argumentos apresentados pelo saudoso geólogo emérito Prof. Dr.  Kenitiro Suguio (1937-2021), o geógrafo Prof. Dr. José Bueno Conti, o físico Ph.D. Luiz Carlos Badicero Molion, o engenheiro agrônomo Mario de Carvalho Fontes Neto, entre outros. Você pode assisti-lo diretamente neste link:

O que esperar do novo filme de Durkin sobre o clima?

E o que esperar do novo filme de Durkin? Afinal, passaram-se 17 anos desde o último filme! Pois bem, depois de todo esse tempo, Climate —The Movie trouxe os principais estudos com dados oficiais que não corroboram a hipótese do “aquecimento global”, especialmente porque não vemos todos os transtornos propagados pelos últimos anos como se as temperaturas e fenômenos estivessem em um rompante de elevação, tanto sem precedentes, quanto estável e imutável. Pelo contrário, pois os fenômenos meteorológicos chamados de “extremos” continuaram apresentando as variabilidades já verificadas em outras épocas.

As estiagens, ondas de calor dos verões no hemisfério Norte e os focos de incêndio, especificamente provocados pelos períodos secos, continuam a ocorrer dentro de números que não fogem dos observados nas séries. Especificamente o número de furacões nos EUA ficam dentro da normalidade, com seus períodos variáveis de temporadas mais ativas ou menos, especificamente nos últimos 20 anos.

Enquanto o mundo gira e continua a ser mundo, o CO2 manteve-se em elevação, segundo os dados do IPCC, mas as temperaturas sequer subiram o que tanto propagaram que subiria, através das dezenas de seus modelos climáticos computadorizados. Precisamente verificou-se o contrário, com anos em que as temperaturas registradas pelos satélites até decaíram, contrariando a hipótese que afirma serem sempre crescentes.

Não vamos entrar em detalhes do novo documentário de Martin Durkin para que não estraguemos as antigas e novas surpresas. Com lançamento pela Clintel e com ajuda nas legendas de um de seus membros, o engenheiro agrônomo Mario Fontes, você pode assisti-lo neste link.

Enquanto a maior parte da imprensa calhorda continua a desferir seus ataques toscos aos cientistas que questionam a fraude climática, especificamente rotulando-os de “negacionistas”, cada vez mais pessoas estão se despertando para os nefastos desdobramentos que a agenda climática trará. Cada espaço de alerta é uma verdadeira benção, incluindo esta revista e este novo filme. Aproveitem!

Via Revista Oeste

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