No sábado 20, o ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) participou de eventos de lançamento de candidaturas no interior do Ceará. Durante discurso, afirmou que o Estado nordestino enfrentava uma “ditadura” do PT.
O atual governador cearense é o petista Eumano de Freitas. Antes, o Estado sob comando do hoje ministro da Educação, Camilo Santana, também do PT, que ficou no poder de 2015 a 2022.
“O Ceará está sendo destruído pela incompetência, pela corrupção, pelo mandonismo”, disse Ciro. “Há uma ditadura tentando ser construída, tirando os direitos das pessoas de escolher suas candidaturas. Tudo armado para que o novo ditador do Ceará não tenha sequer contrastes, e tenho certeza que o Cariri vai se levantar.”
Em Juazeiro do Norte (CE), terceiro maior colégio eleitoral do Ceará, ele compartilhou o palanque com o deputado estadual Carmelo Neto (PL-CE), um dos principais aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro no Estado.
A aparição de Ciro e de outros líderes políticos locais foi em apoio à reeleição de Glêdson Bezerra (Podemos-CE) para a Prefeitura de Juazeiro do Norte. O principal adversário do prefeito é o deputado estadual Fernando Santana (PT-CE). O petista contará com o apoio do senador Cid Gomes (PSB-CE), irmão de Ciro, com quem ele está rompido desde a eleição de 2022.
Ciro Gomes lança candidaturas de antigos desafetos
Ao lado do candidato do União Brasil para a Prefeitura de Crato (CE), Dr. Aloísio, Ciro criticou o PT, atualmente no comando do Estado. O ex-presidenciável disse que sua reunião com antigos desafetos políticos em prol da candidatura de Bezerra foi um “dia histórico”.
Durante o lançamento da candidatura de Dr. Aloísio, Ciro esteve ao lado do prefeito de Maracanaú (CE), Roberto Pessoa (União), outro desafeto político histórico dele.
Leia também:
No Estado, Ciro também tem feito ataques direcionados ao ministro da Educação. Desde o rompimento da aliança entre o PT e o PDT no Estado, Ciro critica Camilo Santana e o classifica como “traidor”.