Um grupo de cientistas norte-americanos conseguiram manter o cérebro de um porco funcionando fora do corpo dele por cinco horas.
Para atingirem esse objetivo e conseguirem estudar o órgão melhor, foi necessário separar o fluxo sanguíneo da cabeça do animal do restante do fluxo que passa pelo sistema nervoso.
“O fluxo sanguíneo para a cabeça foi separado cirurgicamente da circulação sistêmica e o controle circulatório pulsátil extracorpóreo completo (EPCC) foi administrado por meio de uma aorta modificada ou artéria braquiocefálica”, diz o resumo do trabalho.
“Esse controle contou com um algoritmo computadorizado que manteve, por várias horas, pressão arterial, fluxo e pulsatilidade em valores próximos”, continua o texto.
Além disso, a oxigenação cerebral, a pressão, a temperatura e a estrutura microscópica do órgão também foram mantidas como se ele estivesse dentro do animal.
A expectativa é que esse experimento contribua para os avanços dos estudos sobre o cérebro humano, no sentido de serem feitos sem afetarem outras funções do corpo.
O estudo foi publicado na revista Nature em 25 de agosto do ano passado e pode ser acessado por inteiro neste link.
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