Uma equipe de cientistas do Laboratório de Astronomia da Universidade de Harvard desenvolveu uma maneira de deficientes visuais ouvirem eclipses.
A situação é promovida a partir de um dispositivo capaz de traduzir a luz ambiente para áudio, desenvolvido pelo grupo. Chamado de LightSound, o equipamento tem o tamanho de um smartphone.
Na experiência do eclipse, por exemplo, o som de uma flauta representa o Sol pleno e o de um clarinete indica o desvanecimento gradual causado pelo eclipse.
Já estalidos suaves assinalam os breves minutos de totalidade, quando a Lua bloqueia completamente o Sol, à excepção da sua atmosfera exterior incandescente, conhecida como corona.
Esses sons calmos e suaves foram concebidos para complementar (e não encobrir) o acontecimento multissensorial.
Durante a totalidade de um eclipse, os observadores podem sentir a temperatura cair.
Além disso, algumas pessoas conseguem ouvir criaturas inesperadas, como corujas e grilos – para não mencionar as reações da multidão.
A informação sobre o dispositivo foi compartilhada no National Geographic de Portugal na terça-feira (6).
*Publicado por Pedro Jordão, da CNN em São Paulo
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