sexta-feira, novembro 22, 2024
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Cientistas criam lista com espécies de pássaros “perdidas”

Atualmente, existem 144 espécies de aves perdidas no mundo, mas que ainda podem existir. O número faz parte de um novo estudo que analisou dezenas de milhões de fotos, vídeos e gravações de áudio em bancos de dados de observação de pássaros.

Objetivo é identificar e proteger as aves

São considerados “pássaros perdidos” aqueles que não são documentados por evidências fotográficas, de áudio ou genéticas em pelo menos uma década. Um dos principais objetivos da nova lista é incentivar os observadores de aves a procurar essas espécies e confirmar que elas não estão extintas.

Os pesquisadores responsáveis pelo levantamento afirmam que a documentação de pássaros é importante para a criação de ações para proteger as espécies.

O pombo-faisão-de-nuca-preta não era visto há mais de um século (Imagem: Doka Nason/American Bird Conservancy)

Desde a redescoberta de uma ave na Colômbia, em 2022, por exemplo, cientistas têm estudado as necessidades de habitat e a biologia da ave. Este trabalho resultou na identificação de cinco pequenas populações de pássaros, cerca de 50 indivíduos, em um pequeno vale em território colombiano.

Outra ave recentemente encontrada foi o pombo-faisão-de-nuca-preta. Do tamanho de uma galinha, ela foi localizada em uma região remota de Papua Nova Guiné, em 2022, depois de não ter sido documentada durante 126 anos.

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Algumas espécies podem estar em locais remotos (Imagem: Nok Lek Travel Lifestyle/Shutterstock)

Primeiras redescobertas de espécies

  • Desde a recente divulgação da lista, mais de uma dúzia de espécies foram localizadas.
  • A primeira redescoberta foi do mussau triller, um pequeno pássaro com cauda longa e asas longas, que foi fotografado em Papua Nova Guiné por um guia turístico em junho deste ano.
  • Atualmente, três espécies na América do Norte são consideradas perdidas.
  • O mais conhecido é o pica-pau-de-bico-de-marfim, cujo último avistamento aconteceu em 1944.
  • As outras duas aves da região são o maçarico esquimó e a toutinegra de Bachman.
  • As informações são do The New York Times.

Via Olhar Digital

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