sábado, novembro 23, 2024
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Cidade chinesa quer ser a capital mundial de carros voadores

Guangzhou, cidade na China, quer se tornar o principal polo de carros voadores no mundo. Do mesmo jeito que você pensa no Vale do Silício quando o assunto é inovação tecnológica, a cidade chinesa quer que “Guangzhou” venha à mente quando você pensar sobre carros voadores. Em suma, a cidade quer ser a capital mundial deste tipo de veículo.

Principal polo de carros voadores no mundo pode ser na China

  • Guangzhou deseja tornar-se o principal polo para carros voadores no mundo. É como se a cidade quisesse ser associada a esse tipo de veículo igual o Vale do Silício é ligado à inovação tecnológica;
  • A cidade planeja investir US$ 1,4 bilhão (pouco mais de R$ 7 bilhões) na construção de um “ecossistema” para carros voadores, visando desenvolver a “economia de baixa altitude” – isto é, de serviços que operam abaixo do espaço aéreo da aviação comercial;
  • He Tianxing, vice-presidente da EHang, empresa de mobilidade aérea, enfatiza que essa economia é um setor que requer desenvolvimento progressivo, com gestão do espaço aéreo e construção de infraestrutura (por exemplo: pontos de decolagem e pouso);
  • O investimento de Guangzhou faz parte de um plano mais amplo da província de Guangdong, que pretende alocar US$ 41,4 bilhões (R$ 218 bilhões) em dois anos e meio para estabelecer um hub líder mundial para carros voadores em Guangzhou, Shenzhen e Zhuhai.

Para atingir esse patamar, Guangzhou planeja investir US$ 1,4 bilhão (pouco mais de R$ 7 bilhões, em conversão direta), segundo o Nikkei Asia. A princípio, esse montante seria usado na construção de um “ecossistema” para carros voadores.

Construindo um ‘ecossistema’ para carros voadores em Guangzhou

Ilustração de carros voadores da Embraer pousando no terraço de um prédio
Plano de investimento emitido pelo governo de Guangzhou contempla, por exemplo, construção de infraestrutura para carros voadores (Imagem: Divulgação/Embraer)

O investimento em Guangzhou mira a “economia de baixa altitude” – isto é, de serviços que operam em espaço aéreo abaixo da aviação comercial regular.

Em entrevista ao China Daily recentemente, o vice-presidente da EHang, empresa de mobilidade aérea sediada na cidade chinesa, He Tianxing, disse que “a economia de baixa altitude não é uma indústria que pode ser desenvolvida da noite para o dia”.

Tianxing acrescentou que o plano emitido pelo governo de Guangzhou cobre desde a gestão do espaço aéreo até a construção de infraestrutura para o tráfego de carros voadores.

Para você ter ideia, a tal “economia de baixa altitude” precisaria, por exemplo, de centenas de pontos de decolagem e pouso, além de aeródromos específicos para carros voadores.

Também em entrevista ao China Daily, Qiu Mingquan, vice-presidente da Xpeng Aeroht, rival da EHang, disse: “A verdadeira chegada dos carros voadores na mobilidade aérea urbana pode levar algum tempo. Mas o carro voador modular direcionado a usuários individuais poderá voar nos próximos cinco anos, porque o módulo terrestre pode ser dirigido e o módulo aéreo pode voar em algumas áreas específicas.”

China quer construir ‘hub’ para carros voadores em província

Investimento em Guangzhou faz parte de plano maior da China para carros voadores (Foto: Crisalion Mobility/Reprodução)

O investimento em Guangzhou é significativo, mas não é um caso isolado. Isso porque ele faz parte de um plano maior.

A província de Guangdong, na China, planeja investir US$ 41,4 bilhões (R$ 218 bilhões) na tal “economia de baixa altitude”, considerada emergente, nos próximos dois anos e meio.

Assim, o plano maior é construir um “hub líder mundial de economia de baixa altitude” em Guangzhou, Shenzhen e Zhuhai, conforme publicado pelo China Daily.

Via Olhar Digital

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