Um estudo do International Business Report (IBR) aponta que mais de 80% das empresas de médio porte brasileiras já investem ou passarão a investir na proteção contra ataques cibernéticos em 2024. O levantamento foi realizado pela empresa de consultoria empresarial Grant Thornton.
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- No total, representantes de cerca de 300 empresas brasileiras participaram da pesquisa.
- Desse total, 41% disseram que investem, já há muitos anos, na melhoria da capacidade de proteção e reação a ataques cibernéticos.
- Outros 41% começaram os aportes em segurança digital nos últimos três anos, com a intenção de continuar investindo no futuro.
- Já para 10% dos empresários, o tema será tratado como um tópico prioritário a partir deste ano, enquanto 6% afirmaram que vão começar a vê-lo dessa maneira em um futuro próximo.
Brasil é um dos maiores alvos de ataques
De acordo com analistas da Grant Thornton, os resultados são resultado do aumento dos ataques cibernéticos que as companhias nacionais vêm sofrendo ano a ano.
Um relatório da empresa de segurança Fortinet destaca que o Brasil é o país mais vulnerável a ciberataques da América Latina. Apenas no primeiro semestre do ano passado, foram 23 bilhões de ataques contra organizações brasileiras, o que representa 36% do total na América Latina.
Especialistas afirmam que grande parte das organizações investem em cibersegurança por meio de controles preventivos, mas ainda há muito a ser feito para diminuir os riscos no ambiente digital. Um dos problemas exististes hoje é que poucas empresas têm um plano estruturado e treinado de resposta a incidentes cibernéticos.
O levantamento ressalta a importância de treinar o que foi planejado para garantir a agilidade e eficiência das ações. Também é fundamental simular situações potencialmente reais em um ambiente controlado e agir de maneira preventiva. Com a simulação, é possível ajustar processos e direcionar treinamentos específicos para que todos estejam seguros e bem preparados durante a jornada.