A tragédia climática no Rio Grande do Sul, que sofre com fortes chuvas no decorrer dos últimos dias, resultou em 95 mortos. A Defesa Civil do Estado atualizou o número de óbitos no início da noite desta terça-feira, 7.
A quantidade de pessoas desaparecidas também subiu. Conforme a atualização, há 131 nessa condição. Além disso, 372 ficaram feridas em meio à catástrofe.
Fora os quase cem mortos, as enchentes e chuvas intensas no Rio Grande do Sul resultaram em 159 mil desalojados. Outros 48 mil buscaram refúgio em abrigos temporários.
Em comparação ao desastre causado por um ciclone extratropical em setembro do ano passado, o Estado enfrenta, a saber, uma situação ainda mais grave. Isso porque 401 dos 497 municípios gaúchos sofreram algum dano, conforme apontado pelo governador Eduardo Leite (PSDB) — que, em meio à situação adversa, resolveu trocar a imagem de perfil em sua página oficial no Facebook.
Agora, o número de mortos já é quase o dobro do ano passado, quando 54 óbitos por causa das chuvas intensas que ocorreram no Rio Grande do Sul. Fora os 95 reportados pela Defesa Civil, quatro mortes estão sob investigação para determinar se estão relacionadas à tragédia climática da vez.
Contabilizando mortos, Rio Grande do Sul deve registrar mais chuvas
O Instituto Nacional de Meteorologia prevê que a situação pode se agravar ainda mais no Rio Grande do Sul, com a formação de um ciclone extratropical e previsão de mais chuvas. Nesse sentido, nas regiões mais ao sul do Estado, na fronteira do Brasil com o Uruguai, precipitações intensas devem ocorrer. Os volumes nesse sentido poderão superar 150 mm até o início desta quarta-feira, 8.