sexta-feira, setembro 20, 2024
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‘Chuva preta’ deve atingir quatro estados nos próximos dias

Depois de cidades do Rio Grande do Sul registrarem “chuva preta” nesta semana, o fenômeno deve se espalhar por outros Estados brasileiros.

Além das cidades gaúchas, regiões em Santa Catarina, Paraná e São Paulo também poderão enfrentar o evento climático.

O fenômeno ocorre quando a chuva comum passa por uma atmosfera com muitas partículas de fumaça e fuligem, resultado das recentes queimadas da Amazônia e da Região Centro-Oeste do Brasil.

Imagens que circulam em redes sociais mostram baldes e piscinas cheios de um líquido escuro. O fenômeno preocupa por sua toxicidade.

A cena foi registrada durante a passagem de uma frente fria pelo Estado gaúcho, depois da atual onda de calor que afetou a região.

Dentre as cidades atingidas estão Arroio Grande, Rio Grande e Pelotas. Antes de ocorrer no Brasil, a “chuva preta” também foi registrada no Uruguai.

A chuva preta faz mal à saúde?

Embora a composição exata da chuva não seja conhecida, é provável que ela contenha algumas substâncias que são prejudiciais à saúde.

Assim, em nenhuma hipótese a água deve ser consumida ou oferecida aos animais, tampouco tomar banho de chuva.

O governo do Rio Grande do Sul divulgou orientações para a população, com cuidados a serem tomados frente à intensa fumaça atmosférica e à chuva preta. As principais recomendações são:

  • Monitoramento: acompanhe as previsões meteorológicas e a qualidade do ar.
  • Hidratação: aumente a ingestão de água para manter as vias respiratórias úmidas.
  • Redução da exposição: evite atividades ao ar livre e mantenha portas e janelas fechadas.
  • Uso de máscaras: deve ser avaliado individualmente, pois auxiliam na redução da exposição às partículas maiores, em especial para pessoas com condições crônicas, como pneumopatas, cardiopatas e pessoas com problemas imunológicos.
  • Atividades físicas: evite atividades ao ar livre em períodos de elevada concentração de poluentes e mantenha portas e janelas fechadas.
  • Orientações específicas para grupos vulneráveis: crianças, idosos e gestantes devem estar especialmente atentos a sintomas respiratórios e buscar atendimento médico imediatamente, se necessário.

Via Revista Oeste

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