A chuva de meteoros Úrsidas terá um pico entre os dias 22 e 23 de dezembro deste ano, o fenômeno acontece este ano entre os dias 17 e 26 do mesmo mês.
Essa chuva geralmente é mais fraca, com aproximadamente cinco meteoros por hora, de acordo com o Royal Museums Greenwich.
Além disso, especialistas avaliam que o fenômeno não terá uma boa visibilidade em 2023, já que a lua estará crescente e com um percentual de iluminação de 89% em 23 de dezembro. A lua cheia deve durar até em 26 de dezembro às 19h33.
A chuva de meteoros Úrsidas é provocada por restos de poeira do Cometa 8P/Tuttle, à medida que ele passa pelo sistema solar em sua jornada ao redor do Sol a cada 13,5 anos.
Como assistir?
Observar a chuva de meteoros Úrsidas precisa ser feito em local escuro. Observar o fenômeno não exige nenhum equipamento como telescópio ou binóculo, mas é importante ressaltar que a visibilidade do céu no período estará comprometida pela lua cheia.
Para quem deseja tirar uma foto do fenômeno, a Nasa separou algumas dicas, e alerta que esse pode ser um exercício de paciência. Isso porque os meteoros cruzam o céu rapidamente e sem aviso prévio.
As orientações foram pensadas para câmeras DSLR ou sem espelho, mas algumas câmeras automáticas com controles manuais também podem ser usadas. São elas:
- Escolha o local de fotografar: se certificar de que o céu não está nublado e verificar o clima;
- Se afaste das luzes da cidade e encontre um lugar com céu escuro;
- Usar um tripé;
- Usar uma lente grande angular;
- Usar um cabo disparador do obturador ou o temporizador integrado da câmera;
- Focar a lente manualmente;
- Apontar a câmera;
- Calcular o tempo de exposição;
- Experimentar modos diferentes de fotografar, alterando uma configuração de cada vez;
- Aproveitar o show!
O que é o fenômeno?
Chuva de meteoros é o nome dado ao fenômeno em que muitos meteoros (rochas espaciais) entram na atmosfera da Terra, segundo a Nasa.
A agência explica que à medida que a rocha espacial cai na direção da Terra, a resistência do ar sobre a rocha torna-a extremamente quente, e vemos uma “estrela cadente”.
“Essa faixa brilhante não é realmente uma rocha, mas sim o ar quente e brilhante à medida que a rocha quente atravessa a atmosfera.”, explica a agência espacial dos EUA.
Isso acontece com alguma frequência, porque à medida que um cometa se aproxima do Sol e parte da sua superfície gelada evapora, liberando partículas de poeira e rocha, que são detritos espalhados ao longo do percurso.
“Várias vezes por ano, enquanto a Terra faz a sua viagem em torno do Sol, a sua órbita cruza a órbita de um cometa, o que significa que a Terra se choca contra um monte de detritos de cometa.”
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