O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou, nesta quarta-feira, 10, o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) a participar, por videoconferência, das sessões da Câmara que tratam do caso dele.
Brazão é suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista dela, Anderson Gomes.
Hoje, a Comissão de Constituição e Justiça da Casa analisa se mantém a prisão do parlamentar, determinada por Moraes.
O ministro também ordenou que seja garantida “a presença e o pleno acesso e participação dos advogados constituídos de João Francisco Inácio Brazão na sala de videoconferência da Penitenciária Federal em Campo Grande/MS, se assim entender necessário a defesa”.
Suspeita sobre Chiquinho Brazão
A Polícia Federal (PF) prendeu Brazão e o irmão dele, Domingos, em 24 de março, na cidade do Rio de Janeiro.
Conforme a PF, a morte de Marielle foi idealizada por ambos. Ainda de acordo com os agentes, o ato teve a participação do ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa. O motivo seria a disputa por regularização de áreas nas mãos de milícias.
Brazão é deputado federal desde 2019, quando foi eleito pelo partido Avante. Em 2023, foi reeleito pelo União Brasil.