sexta-feira, novembro 22, 2024
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China lança primeiro satélite 6G do mundo

A China deu mais um passo em direção ao futuro da internet. A maior operadora de telefonia do mundo, a China Mobile, lançou o primeiro satélite de testes para o 6G. De acordo com a mídia chinesa, a nova tecnologia deve ser 50 vezes mais rápida que o 5G.

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De acordo com o jornal estatal China Daily, o satélite conta com autonomia própria e é considerado de “órbita-baixa, cobrindo mais facilmente buracos na cobertura de internet.

O equipamento usa somente tecnologias de hardware e software produzidas dentro da própria China e foi lançado junto a um outro satélite de tecnologia 5G. As informações são da CNN.

O lançamento chinês é considerado um grande avanço no desenvolvimento da nova rede móvel de internet e acontece em um momento em que muitos países ainda não conseguiram estabelecer definitivamente a conexão 5G. É o caso do Brasil, por exemplo. Por aqui, um levantamento da Conexis Brasil Digital apontou que apenas cerca de  7% das cidades têm uma legislação adaptada para receber o 5G.

Ilustração da tecnologia 6G
Tecnologia 6G promete velocidades de conexão até 50 vezes superiores ao 5G (Imagem: Photon photo/Shutterstock)

Diferenças entre o 5G e o 6G

  • Além da velocidade muito superior, o 6G conta com algumas diferenças em relação aos seus antecessores.
  • Segundo o especialista em Tecnologia e Inovação, Arthur Igreja, as mudanças começam na arquitetura do satélite.
  • No caso das tecnologias anteriores, como o 3G, 4G e, até mesmo o 5G, ainda era obrigatório ter e estar próximo a uma antena de conexão.
  • Para o 6G no entanto, serão vários os pontos de conexão, formando uma espécie malha.
  • A “órbita baixa” do satélite também vai ajudar a diminuir os atrasos, com uma latência de 1 milissegundo.
  • O 6G contará ainda com inteligência artificial para auxiliar na queda e na perda de pacotes, otimização de gastos energéticos e dispositivos mais eficientes.
  • Segundo Igreja, testes e definições de especificações devem acontecer ainda em 2028, e a tecnologia pode se proliferar pelo mundo a partir de 2030.

Via Olhar Digital

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