domingo, janeiro 26, 2025
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China está disposta a negociar com o governo Trump

A China expressou interesse em retomar um acordo comercial com os Estados Unidos, um movimento que pode redefinir as relações econômicas globais. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, respondeu favoravelmente ao desejo do presidente Donald Trump de reabrir negociações comerciais.

Trump busca estabelecer um acordo mais “justo” para mitigar o déficit comercial dos EUA, que ele considera “ridículo”. Mao Ning destacou que, apesar das diferenças, os dois países têm interesses significativos em comum e espaço para cooperação.

Possibilidade de novo acordo entre China e governo Trump impacta mercados financeiros

A perspectiva de um novo acordo foi bem recebida pelos mercados, levando à queda global do dólar, que atingiu seu menor valor em um mês. No Brasil, o dólar caiu para R$ 5,88 no fim da manhã de sexta-feira, 24.

Desde sua campanha presidencial, Trump tem falado em aumentar tarifas sobre importações chinesas. A menção a um novo acordo ressoou positivamente nos mercados financeiros.

Declarações no Fórum Econômico Mundial em Davos

Na terça-feira 22, o vice-primeiro-ministro chinês, Ding Xuexiang, afirmou no Fórum Econômico Mundial em Davos que a China não deseja manter um superávit comercial, destacando a intenção de aumentar importações para promover um comércio mais equilibrado.

Veja o discurso completo de Ding Xuexiang em Davos:

Mao Ning comentou a recente ameaça de Trump de elevar tarifas, afirmando que “guerras comerciais e tarifárias não têm vencedores e não são do interesse de ninguém”.

Reações e preocupações do setor agropecuário brasileiro

O Ministério do Comércio da China reiterou que o país está disposto a colaborar com os EUA para promover um desenvolvimento estável e saudável das relações comerciais.

A possibilidade de um novo acordo comercial entre China e EUA gera apreensão no setor agropecuário brasileiro. Há dois meses, em visita a Pequim, a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina (PP-MS), hoje senadora, destacou a necessidade de acompanhar de perto as negociações entre Trump e a China.

De acordo com informações da Folha de S.Paulo, ela ressaltou que os EUA competem de igual para igual com o Brasil na área agrícola, tornando essencial monitorar essas negociações de perto.

Via Revista Oeste

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