Um dos SUVs compactos favoritos dos brasileiros, a Chevrolet Tracker que conhecemos está com os dias contados. Não, a marca americana não pensa em aposentar o modelo. Pelo contrário: ele vai continuar no portfólio por um bom tempo – e vai passar por algumas mudanças a partir do ano que vem.
A Tracker 2025/2026 deve sair no segundo trimestre e virá numa configuração híbrida/flex. Será o primeiro veículo do tipo produzido pela Chevrolet no Brasil. Essa, aliás, deve ser uma tendência de mercado daqui pra frente.
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O utilitário esportivo vai receber um sistema híbrido leve de 48 Volts que vai trabalhar ou com um motor tradicional 1.0 Turbo Flex ou com um motor 1.2 Turbo Flex. Novos detalhes sobre o desempenho devem sair nos próximos meses.
Para marcar essa mudança, a empresa vai promover uma reestilização no visual. A nova Tracker foi flagrada pela equipe do site Auto Segredos, durante testes de rua realizados no estado do Piauí.
Uma Tracker reestilizada
- A Chevrolet fará mudanças tanto na parte de fora como na parte de dentro.
- O modelo terá faróis duplos e a frente ficará um pouco mais parecida com a Montana ou a Spin.
- A grade principal mantém o mesmo tamanho, mas terá mais detalhes em formato de colmeia.
- Já a traseira receberá um novo para-choque e lanternas um pouco diferentes.
- Por dentro, a Tracker virá com um novo painel para abrigar a central multimídia – e deve ter um design próximo aos correspondentes chineses.
- Em resumo, deve continuar um carro bem bonito – só que mais moderno.
- Um upgrade necessário para enfrentar um mercado cada vez mais acirrado (sobre tudo com a chegada dos chineses e seus híbridos e elétricos).
Uma tendência de mercado
A configuração híbrida/flex deve se tornar cada vez mais comum no mercado brasileiro.
A Tracker será o primeiro carro da Chevrolet a receber esse tipo de motorização. A marca, porém, já tem outros dois modelos na fila: a Montana e um inédito SUV do Onix devem receber a combinação nos próximos anos.
Como já escrevi em outro texto aqui do Olhar Digital, a chinesa GWM também planeja lançar carros desse tipo aqui no Brasil.
Havia uma certa resistência, mas os executivos foram convencidos por dois motivos principais. O primeiro é a questão ecológica: o etanol brasileiro é um combustível muito mais limpo do que a gasolina.
O outro ponto diz respeito ao gosto do brasileiro: tem gente por aqui que só compra o carro se ele for flex. Pode até abastecer só com gasolina, mas na hora de comprar prefere ter um veículo com as duas opções.
Além de Chevrolet e GWM, Volkswagen, Honda e Toyota, entre outras, também já se programaram para lançar modelos híbridos/flex nos próximos meses.
As informações são do UOL.